Não fui Eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Josué 1:9, NVI

Apesar da morte de Moisés, a missão e os propósitos divinos continuavam vivos. O Senhor mantinha Sua mão estendida para guiar e sustentar Seu povo na peregrinação à Terra Prometida. Josué, o novo líder, andara muito próximo de Moisés, havia sido treinado por ele e nomeado sob a ordem divina. De fato, mudou o líder, mas o projeto divino continuava: “Como prometi a Moisés, […] Eu darei a vocês”; “Assim como estive com Moisés, estarei com você”; “Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o Meu servo Moisés ordenou” (Js 1:3, 5, 7, NVI).

Um homem havia sido substituído, mas o insubstituível e absoluto Senhor, o Deus de Israel, continuava no mesmo lugar. Haveria desafios a enfrentar, como a travessia do Jordão, as muralhas de Jericó, a instabilidade do próprio povo e os inimigos ao redor. Por isso, era preciso ter coragem, confiança e fé. A Fonte dessas virtudes estava bem ao lado de Josué e dos peregrinos.

Nós também precisamos de coragem; pois em nossa peregrinação rumo à Pátria celestial há obstáculos incontáveis, conhecidos e desconhecidos. Além das provas comuns do dia a dia, há os desafios para se viver a vida cristã em um mundo no qual parecemos transitar na contramão. Ao estabelecermos objetivos elevados ou sermos chamados a desempenhar uma grande tarefa, precisamos estar dispostos a pagar o preço. Isso requer coragem. Sempre haverá situações, ou mesmo pessoas, que tentarão nos fazer fugir do dever. Permanecer firmes no posto e cumprir nosso dever até o fim é uma atitude que exige coragem. A alegria das conquistas e a paz da consciência da missão cumprida estão reservadas somente aos corajosos.

Precisamos de coragem para contrapor com o “assim diz o Senhor” a onda de descaso aos princípios que hoje se vê. Deus é nossa fonte de coragem, afinal, a coragem que não resulta da certeza da presença Dele conosco não passa de atrevimento e presunção. Esvai-se como o ar de uma bexiga tocada com um alfinete.

Se pararmos para considerar nossas limitações diante dos adversários e obstáculos, certamente entraremos em desvantagem na luta. Mas, com a certeza de que Deus está conosco, até o medo eventual se torna um aliado, pois realça nosso sentimento de dependência e nos leva a buscar a ajuda do alto. Nesse momento, encontraremos a mão do Senhor estendida para nos socorrer.

Zinaldo A. Santos, MM 2020, CPB

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