O homem prudente oculta o conhecimento, mas o coração dos insensatos proclama a estultícia. Provérbios 12:23

Existe um ditado indiano que afirma: “Não fale tudo o que sabe, porque quem fala tudo o que sabe, geralmente fala o que não convém.”  Pessoas que muito sabem, não fazem questão de mostrar que sabem. São prudentes. Calam quando é preciso e falam no tempo oportuno. O sábio sabe o que fala, porque sabe o que pensa.

Pessoas que falam mais que o  necessário carregam com freqüência complexos que controlam suas palavras e atitudes. Precisam ser o centro da atenção e na maioria das vezes mostram ter domínio de temas que desconhecem.

No silêncio do coração, essas pessoas sofrem porque percebem a insensatez de “proclamar estultícias”, mas o desejo de “aparecer”  é quase instintivo.

Um dia essa pessoa conhece valores éticos e a dor aumenta. Luta para aplicar os conceitos aprendidos. Luta  consigo mesmo, contra seus complexos, temores e traumas que não consegue identificar. É uma luta injusta. Ninguém  vence a um inimigo oculto. É uma batalha cruel. A pessoa sofre a angústia de não viver a teoria que conhece. Sabe porque as coisas não dão certo na vida, porque seu casamento anda mal, e o relacionamento com os  filhos é péssimo, tenta ,mas seus esforços são inúteis.

A incoerência de muitos livros de auto ajuda é que apresentam o sorvete maravilhoso, mas não dizem como consegui-lo. “Tire a energia que existe dentro de você – afirmam. “Descubra seu potencial”, proclamam. E cada vez que você olha para dentro de si, em busca do badalado “potencial”, só encontra um mundo difuso e sem forma de sombras que  o assustam.

O melhor livro de auto-ajuda que existe é a Bíblia. Não existem princípios de ‘inteligência emocional”  que não estejam  registrados no texto bíblico.  A diferença é que a Bíblia o conduz a Jesus, a única pessoa capaz de colocar ordem no seu mundo interior.

Vá a Jesus hoje. A verdadeira energia bem do alto, não de dentro. E lembre-se: “O homem prudente oculta o conhecimento mas o coração dos insensatos proclama estultícia.”            Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB

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