… Achou Deus a iniquidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão se achou o copo. Gênesis 44:16

O copo de prata de José (v.1-13):
Em Gênesis 44, José prepara mais uma estratégia para que seus irmãos sentissem um pouco do que ele sofreu quando o venderam para os ismaelitas. Ordenou ao seu administrador para encher as bagagens deles com o mantimento que pudessem carregar e colocar a prata de cada um por cima, e sua taça de prata na bagagem de Benjamim. Este seria o teste final de José antes de se revelar a eles, para que mostrassem o verdadeiro caráter que tinham. Voltar sem Benjamim, ou ficarem como escravos.
Ao amanhecer, se despediram e partiram com seus jumentos carregados. Após pouco tempo, José mandou seu administrador alcançá-los e dizer-lhes que sua taça de prata havia desaparecido.
Quando foram interpelados, eles responderam: ” Trouxemos a prata que estava em nossos sacos. Como roubaríamos prata ou ouro da casa do seu senhor? Se estiver com algum de nós, que este seja morto, e nós, os demais, seremos escravos do meu senhor”. E disse ele: “Somente quem for encontrado com ela será meu escravo; os demais estarão livres”. Os irmãos de José tinham tanta convicção da honestidade deles que propuseram que o que estivesse com a taça deveria morrer.
Descarregou a bagagem e abriram-na. E a taça foi encontrada na bagagem de Benjamim. Diante disso, eles rasgaram as suas vestes. Em seguida, todos puseram a carga de novo em seus jumentos e retornaram à cidade.
Judá intercede por Benjamim (v.14-34):
Quando chegaram à casa de José, eles se lançaram ao chão perante ele. José lhes per­guntou: “Vocês não sabem que tenho poder para adivinhar?” Respondeu Judá: “Como podemos provar nossa inocência? Deus está nos castigando por nossa maldade. Agora somos escravos do meu senhor”. Disse, porém, José: “Somente aquele que foi encontrado com a taça será meu escravo”.
Judá dirigiu-se a José,  e falou sobre a dificuldade de convencer o pai a deixar Benjamim vir com eles, por ser o filho caçula de sua velhice. Se o deixassem para trás, certamente Jacó morreria. “Não pode­remos ver a face daquele homem, a não ser que o nosso irmão caçula esteja conosco”. 
“Teu servo, meu pai, nos disse: “Vocês sabem que minha mulher me deu apenas dois filhos. Um deles se foi, e eu nunca mais o vi. Se agora vocês também levarem este de mim, e algum mal lhe acontecer, a tristeza que me causarão fará com que os meus cabelos brancos desçam à sepultura””.
“Deixe-me ficar como escravo no lugar do jovem e permite que ele volte com os seus irmãos”. O sacrifício próprio de Judá é certamente digno de elogio. A escravidão voluntaria em favor de um irmão, para poupar seu idoso pai de mais uma tristeza e angústia, não pode ser superestimado.
José fez todo o possível para que seus irmãos sentissem um pouco de tudo aquilo que ele sofrerá pela falta de amor deles, e seu plano deu certo, pois eles agora estavam desesperados com a situação que viviam. Mas Deus tinha grandes surpresas para todos, apesar de tudo o que fizeram.

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