Pelo que Deus também O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que […] toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor. Filipenses 2:9-11

Jesus deixou a glória que tinha com o Pai, limitou-Se ao espaço do útero de uma virgem, nasceu em Belém, viveu perfeitamente e morreu vicariamente na cruz. Foi sepultado e ressuscitou vitorioso. Ascendeu ao Céu para ocupar Seu trono glorioso, onde “Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que […] toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor”.

A mensagem de que Jesus é Senhor é uma das mais importantes em relação à experiência cristã, porque onde o senhorio de Cristo for realidade, todos os demais requerimentos da vida espiritual serão cumpridos espontaneamente. Professar tê-Lo aceito como Salvador e relutar em se entregar completamente a Ele como Senhor não condiz com o que a Bíblia chama de conversão, além de redundar em desânimo, desespero e fracasso na vida cristã.

Dizer que Jesus é o Senhor de nossa vida significa que Ele é soberano de tudo o que somos e temos. “A menos que Cristo seja Senhor de tudo, não será Senhor de nada”, disse alguém. Somos chamados a nos submeter inteiramente à Sua soberania. Jesus deseja, e precisa, ser Senhor dos aspectos particulares, íntimos, invisíveis, bem como dos aspectos exteriores, públicos e visíveis de nossa vida.

É em nossa mente que pensamos, sentimos, sonhamos, planejamos, escolhemos e decidimos. As grandes batalhas da vida são travadas nesse âmbito. Se Cristo reinar aí, Sua vontade será refletida na vida exterior, naquilo que vemos, ouvimos, falamos, fazemos, aonde vamos, como nos conduzimos e nos relacionamos no lar, na escola, no trabalho, na vizinhança, bem como no modo como administramos nossos recursos e tempo, cumprindo nossas responsabilidades.

Dizer que Jesus é o Senhor da nossa vida implica entrega total e absoluta. E junto a isso está a compreensão do Seu direito de propriedade sobre nós (2Co 6:19, 20). Não somos de nós mesmos. Fomos comprados por preço, pertencemos a Cristo. Faremos o que Ele nos ordenar; daremos o que Ele nos pedir. Iremos aonde Ele nos mandar, lembrando que nosso crescimento espiritual é diretamente proporcional à obediência à Sua Palavra.

A vida plena que Cristo deseja para Seus filhos requer que morramos para nós mesmos e ressuscitemos para Ele a cada instante. Que essa seja nossa experiência neste dia.

Zinaldo A. Santos, De Coração a Coração, MM 2020, CPB

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