Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Marcos 11:25

Em Marcos 11, Jesus faz sua entrada triunfal em Jerusalém, montado em um jumentinho, amaldiçoa a figueira sem fruto, purifica o templo expulsando os vendedores, fala sobre o poder da fé para seus discípulos, e é cobrado pelos líderes da igreja sobre: “Com que autoridade fazes estas coisas?”

Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (v.1-11):

Quando já se aproximavam de Jerusalém, de Betfagé e Betânia, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois e seus discípulos e disse-lhes:
“Vão àquele povoado adiante, e logo que entrarem, verão amarrado ali um jumentinho, no qual ninguém jamais montou. Desamarrem-no e tragam-no para cá. Se alguém lhes perguntar: ‘O que estão fazendo?’, digam apenas: ‘O Senhor precisa dele e o devolverá em breve’.” Eles foram e encontraram o jumentinho na rua, amarrado junto a uma porta.
Enquanto o desamarravam, algumas pessoas que estavam ali perguntaram: “Porque estão desamarrando o jumentinho?” Responderam conforme Jesus havia instruído, e os deixaram levar o animal.

Os discípulos trouxeram o jumentinho, puseram seus mantos sobre o animal, e Jesus montou nele. Muitos da multidão espalharam seus mantos ao longo do caminho diante de Jesus, e outros espalharam ramos que haviam cortado nos campos. E as pessoas, tanto as que iam à frente como as que o seguiam, gritavam: “Hosana! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Bendito é o reino que vem, o reino de nosso antepassado Davi! Hosana no mais alto céu!” (Salmo 118:25-26). Jesus entrou em Jerusalém e foi ao templo. Depois de olhar tudo ao redor atentamente, voltou a Betânia com os Doze, porque já era tarde.

A figueira sem fruto (v.12-14):

Na manhã seguinte, quando saíam de Betânia, Jesus teve fome. Viu que, a certa distância, havia uma figueira cheia de folhas e foi ver se encontraria figos. No entanto, só havia folhas, pois ainda não era tempo de dar frutos.
Então Jesus disse à árvore: “Nunca mais comam de seu fruto!”. E os discípulos ouviram o que ele disse.

A purificação do templo (v.15-19):

Quando voltaram a Jerusalém, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que compravam e vendiam animais para os sacrifícios. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas,
impediu todos de usarem o templo como mercado e os ensinava, dizendo: “As Escrituras declaram: ‘Meu templo será chamado casa de oração para todas as nações’, mas vocês o transformaram num esconderijo de ladrões! (Isaías 56:7 e Jeremias 7:11)”. Quando os principais sacerdotes e mestres da lei souberam o que Jesus tinha feito, começaram a tramar um modo de matá-lo (Salmo 2:2). Contudo, tinham medo dele, pois o povo estava muito admirado com seu ensino. Ao entardecer, Jesus e seus discípulos saíram da cidade.

O poder da fé (v.20-26):

Na manhã seguinte, quando os discípulos passaram pela figueira que Jesus tinha amaldiçoado, notaram que ela estava seca desde a raiz. Pedro se lembrou do que Jesus tinha dito à árvore e exclamou: “Veja, Rabi! A figueira que o senhor amaldiçoou secou!”. Então Jesus disse aos discípulos: “Tenham fé em Deus. Eu lhes digo a verdade: vocês poderão dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e isso acontecerá. É preciso, no entanto, crer que acontecerá, e não ter nenhuma dúvida em seu coração. Digo-lhes que, se crerem que já receberam, qualquer coisa que pedirem em oração lhes será concedido. Quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que seu Pai no céu também perdoe seus pecados. Mas, se vocês se recusarem a perdoar, seu Pai no céu não perdoará seus pecados”.

A autoridade de Jesus e o batismo de João (v.27-33):

Mais uma vez, voltaram a Jerusalém. Enquanto Jesus passava pelo templo, os principais sacerdotes, os mestres da lei e os líderes do povo vieram até ele e perguntaram: “Com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu esse direito?”. Jesus respondeu: “Eu lhes direi com que autoridade faço essas coisas se vocês responderem a uma pergunta: A autoridade de João para batizar vinha do céu ou era apenas humana? Respondam-me!”.

Eles discutiram a questão entre si: “Se dissermos que vinha do céu, ele perguntará por que não cremos em João. Mas será que ousamos dizer que era apenas humana?”. Tinham medo do que o povo faria, pois todos acreditavam que João era profeta. Por fim, responderam: “Não sabemos”. E Jesus replicou: “Então eu também não direi com que autoridade faço essas coisas”.

Quando Jesus disse aos seus discípulos que “tudo quanto em oração pedirdes”, ele estava assegurando a eles que, mesmo em meio à oposição, Deus estaria ao lado deles, lhes dando êxito. E também está pronto a nos ajudar quando quisermos avançar com Sua obra, e encontrarmos obstáculos.

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