Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo. 1 Timóteo 3:10, NVI

Pela Sua vida e morte, Cristo operou ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Era o intuito de Satanás causar entre o ser humano e Deus uma eterna separação; em Cristo, porém, chegamos a ficar em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar a nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se desfará. Ele estará ligado a nós por toda a eternidade. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito” (Jo 3:16). Não o deu somente para levar os nossos peca­dos e morrer em sacrifício por nós; deu-o à humanidade caída. Para nos assegu­rar Seu imutável conselho de paz, Deus concedeu Seu Filho unigênito a fim de que Se tornasse membro da família humana, retendo para sempre Sua natureza humana. Essa é a garantia de que Deus cumprirá Sua palavra. […] Deus adotou a natureza humana na pessoa de Seu Filho, levando a mesma ao mais alto Céu. O “Filho do homem” partilha do trono do universo. […] O EU SOU é o Árbitro entre Deus e a humanidade, pondo a mão sobre ambos. Aquele que é “santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores” (Hb 7:26) “não Se envergonha” de nos chamar “irmãos” (Hb 2:11). Em Cristo, estão ligadas a família da Terra e a do Céu. Cristo glorificado é nosso irmão. O Céu se acha abrigado na humanidade, e esta, envolvida no seio do Infinito Amor. […]

Mediante o sacrifício feito pelo amor, os habitantes da Terra e do Céu estão ligados a seu Criador por laços de indissolúvel união.

A obra da redenção será completa. Onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus. A Terra, o próprio campo que Satanás reclama como seu, não será apenas redimida, mas exaltada. Nosso pequenino mundo, sob a maldição do pecado, a única mancha escura de Sua gloriosa criação, será honrado acima de todos os outros mundos do universo divino. Aqui, onde o Filho de Deus habitou na humanidade, onde o Rei da Glória viveu e sofreu e morreu, aqui, quando Ele tiver feito novas todas as coisas, será o tabernáculo de Deus com os seres huma­nos, “com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21:4, ARC). E, ao longo dos séculos infindos, enquanto os remidos andam na luz do Senhor, vão louvá-Lo por Seu inefável Dom – Emanuel, “Deus Conosco” (O Desejado de Todas as Nações, p. 25, 26).Jesus e o batismo

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