Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. – Salmo 32:3

O Salmo 32 é de arrependimento. Ele une arrependimento pessoal com instrução. O poema tem o profundo propósito de mostrar as bênçãos do perdão. Foi escrito depois de Davi ter cometido o grave pecado com Bate-Seba e é um registro de sua confissão e do perdão obtido (ver 2Sm 11;12). Os v. 1 a 5 tratam da experiência pessoal de Davi; e os v. 6 a 11 dão conselhos. Afirma-se que este salmo foi um dos favoritos de Agostinho até sua morte. O teólogo tinha o salmo escrito na parede, para que o pudesse ver desde seu leito onde se encontrava enfermo.

O salmo conta a história de um homem que pecou, recusou-se por um tempo a confessar o pecado, foi torturado pela culpa, mas que finalmente reconheceu seu erro e o confessou, obtendo o perdão. Este salmo pode ser chamado de o “Salmo da justificação pela fé”.

  • Bem-aventurança: para aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto, o homem a quem o Senhor não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo (mentira);
  • Pecado não confessado: os ossos envelhecem, você geme dia e noite, a mão de Deus pesa sobre o pecador, e o seu vigor se tornou em sequidão de estio;
  • Confissão do pecado: alívio por não ocultar a iniquidade, as transgressões são perdoadas;
  • Consequências da escolha correta: os homens piedosos fazem suplicas ao Senhor, e se refugiam em Deus, são instruídos, ensinados, aconselhados pelo Senhor. Não são como o cavalo sem entendimento, que precisam de freios e cabrestos para serem dominados. Evitam muito sofrimento, pois confiam no Senhor e em Sua misericórdia. Alegram-se no Senhor e se regozijam, exultando todos os retos de coração (v.1-11).

A experiência de Davi tem muito a nos ensinar quanto a tentar ocultar os nossos pecados diante de Deus. Ele já os conhece, mas nós precisamos abrir o coração à Deus, para que possamos dormir sossegados, com o regozijo de Seu perdão.

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