Existem diversas referências históricas sobre o “poder milagroso” desse bulbo que vem sendo utilizado há milênios por várias civilizações. Seguem alguns dos benefícios que estão documentados cientificamente:

1. Efeito hipolipemiante – O alho contribui para baixar os níveis do mau colesterol (LDL) e também dos triglicerídios. Também existe estudos sobre uma substância ativa do alho que inibe a síntese de colesterol no fígado.

2. Efeito antimicrobiano – Ele é atribuído à alicina, substância responsável pelo cheiro característico do alho e que inibe a proliferação de bactérias e as elimina. Também é recomendado em casos de tuberculose, pois combate fungos, protozoários e vírus.

3. Efeito preventivo – Previne o fígado contra a intoxicação do analgésico e antifebril Tylenol e o antibiótico gentamicina.

4. Efeito anti-hipertensivo – é indicado para casos de hipertensão, ainda que como tratamento coadjuvante, porque interage bem com os medicamentos anti-hipertensivos e age sobre o óxido nitroso.

5. Efeito anticancerígeno – pesquisas apontam uma correlação entre a ingestão de alho e o bloqueio da formação de substâncias que causam câncer de estômago, esôfago, cólon, pâncreas e seios.

6. Efeito hipoglicemiante – As substâncias ativas do alho estimulam a produção de insulina e diminuem a resistência celular a esse hormônio. O alho ajuda nos casos de diabetes porque tem ação anti-inflamatória e antioxidante.

Para que a ingestão do alho seja eficaz como alimento e remédio, é necessário não cozinhá-lo nem fritá-lo, porque a alta temperatura neutraliza suas substâncias ativas. O ideal é assar ou espremer o alho cru e deixá-lo em contato com o ar por meia hora antes de consumi-lo para que suas propriedades sejam ativadas.

Revista Adventista (04/17) – Dr. Silmar Cristo

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