A lei está amortecida, e não se faz justiça nos tribunais. Os perversos são mais numerosos que os justos e, com isso, a justiça é corrompida. Habacuque 1:4

Em Habacuque 1, o profeta mostra que conhecia bem a crise que Babilônia logo ocasionaria a seu povo por causa dos pecados deste – uma crise que finalmente resultaria no cativeiro de Judá. Habacuque (Abraçar) advertiu antecipadamente a nação acerca dessa crise e também predisse o juízo divino sobre a idólatra e iníqua Babilônia, a inimiga de Deus e de Seu povo.

A queixa de Habacuque (v.1-4):
Esta é a mensagem que o profeta Habacuque recebeu numa visão.
Até quando, Senhor, terei de pedir socorro? Tu, porém, não ouves. Clamo: “Há violência por toda parte!”, mas tu não vens salvar.
Terei de ver estas maldades para sempre? Por que preciso assistir a tanta opressão? Para qualquer lugar que olho, vejo destruição e violência. Estou cercado de pessoas que discutem e brigam o tempo todo.
A lei está amortecida, e não se faz justiça nos tribunais. Os perversos são mais numerosos que os justos e, com isso, a justiça é corrompida.
A resposta do Senhor (v.5-11):
“Observem as nações ao redor; olhem e admirem-se! Pois faço algo em seus dias, algo em que vocês não acreditariam mesmo que alguém lhes contasse. Estou levantando os babilônios, um povo cruel e violento. Eles marcharão por todo o mundo e conquistarão outras terras.
São conhecidos por sua crueldade e decidem por si mesmos o que é certo.
Seus cavalos são mais velozes que leopardos e mais ferozes que lobos ao anoitecer. Seus cavaleiros atacam, vindos de longe; como águias, lançam-se sobre a presa para devorá-la. “Todos eles vêm prontos para agir com violência; seus exércitos avançam como o vento do deserto, ajuntando prisioneiros como se fossem areia.
Zombam de reis e príncipes e desprezam todas as suas fortalezas. Constroem rampas de terra contra seus muros e as conquistam. Passam com rapidez, como o vento, e desaparecem. Sua culpa, porém, é grande, pois têm como deus sua própria força.”
A segunda queixa de Habacuque (v.12-17):
Ó Senhor, meu Deus, meu Santo, tu que és eterno certamente não planejas nos exterminar! Ó Senhor, nossa Rocha, enviaste os babilônios para nos disciplinar, como castigo por nossos pecados.
Mas tu és puro e não suportas ver o mal e a opressão; permanecerás indiferente diante desses traiçoeiros? Ficarás calado enquanto os perversos engolem os que são mais justos que eles?
Somos apenas peixes para ser apanhados e mortos? Somos apenas seres do mar, que não têm quem os guie? Seremos fisgados por seus anzóis e pegos em suas redes enquanto eles se alegram e festejam?
Então eles oferecerão sacrifícios a suas redes e queimarão incenso diante delas, dizendo: “Essas redes nos enriqueceram!”. Deixarás que permaneçam impunes? Continuarão a destruir cruelmente as nações?

O profeta Habacuque apresenta diante de Deus a sua preocupação com os caminhos que o povo de Judá estavam trilhando, onde a Lei de Deus, era destorcida e os tribunais não eram justos. Ele via a proximidade do ajuste de contas com Deus, onde o exército babilônica seria o responsável para repreensão do povo. Sabia do poder desse exército e a destruição e morte que viria sobre Judá. A intercessão do profeta pelo povo junto a Deus é um exemplo para nós, para intercedermos pelas nossas autoridades, e pelo povo, para busquem ao Senhor enquanto se pode achar.

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