Se ao menos eu soubesse onde encontrar a Deus, iria a seu tribunal.   Jó 23:3

Em Jó 23, em resposta às acusações de Elifaz, em seu oitavo discurso, Jó dá sequência aos seus argumentos, defendendo a sua inocência, dizendo sobre as “queixas de um revoltado, que reprime o seu gemido”. Ele acha que precisa, de alguma forma, encontrar a Deus, e repete seu desejo de comparecer diretamente diante dEle. Já mentalizou sua defesa, e esta pronto para ouvir e acatar as palavras vindas diretamente da parte de Deus, talvez por estar cansado de ouvir os argumentos de seus amigos, que procuravam de todas as maneiras, provar que ele era culpado e estava sendo punido por isso (v.1-5).

“Deus contenderia comigo? Não, antes, me atenderia. Ele, sendo um homem reto, seria atendido por Deus, e seria liberto de seu sofrimento. Jó diz tentar encontrar a Deus, mas não consegue. Em todas as direções para onde vai, Deus não está lá. Ele tem a certeza de que Deus conhece os seus caminhos, e tem um propósito para a sua vida, se provado, sairia como ouro (v.6-10).

“Permaneci nos caminhos de Deus; segui seus passos e nunca me desviei. Não me afastei dos seus mandamentos, dei mais valor a suas palavras que ao alimento diário”. Ele crê que Deus decidiu prová-lo e ninguém pode O dissuadir: “quem pode fazê-lo mudar de ideia?” Ele temia pelo seu futuro: “fará comigo tudo que planejou” (v.11-17).

O que esmagava Jó não era tanto o sofrimento, mas o pensamento de que o Deus que ele tanto amava e servia era quem lhe enviara o sofrimento. Mais adiante, quando Deus responde as inquietações de Jó (capítulos 38-41), Deus vai remover esse temor e incerteza. Deus não deixa Seus filhos na duvida quanto ao Seu amor.

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