A cidade era espaçosa e grande, mas havia pouca gente nela, e as casas não estavam edificadas ainda. – Neemias 7:4
Em Neemias 7, após terminarem de erguer os muros e assentar as portas, Neemias estabeleceu os porteiros, cantores e levitas. Nomeou seu irmão, Hanani e Hananias, comandante da fortaleza, homens fiéis e que temiam a Deus, como governadores de Jerusalém (v.1-2).
As portas das cidades eram abertas ao nascer do sol. Mas, durante este período crítico, foram necessárias precauções extras. Por isso as portas deveriam ser abertas mais tarde, pela manhã, quando todos os guardas estariam em seus postos, e fechadas quando os guardas se retirassem no final do dia. Nomearam moradores de Jerusalém para montar guarda, em turnos regulares, alguns ficariam em postos de sentinela, e outros, em frente de suas casas (v.3).
Isso era necessário, pois não se sabia quais os planos dos inimigos, e quando agiriam. Neemias mostrou-se como um grande estrategista, não permitindo brechas para o inimigo. A cidade era espaçosa e grande, mas tinha poucos moradores. Foi feito o censo a partir do livro de genealogia achado por Neemias, dos que subiram primeiro, comandados por Zorobabel e Jesua (Esdras 2), e os dados foram atualizados: 42.360 pessoas, afora os seus servos (7.337) e os cantores (245). Também trouxeram alguns animais (v.4-69).
Os governadores, os líderes e o restante do povo doaram: ouro (350 kg), prata (2.500 kg) e vestes sacerdotais (67). Os sacerdotes, os levitas, os e mais alguns servidores do Templo, se estabeleceram próximo a Jerusalém. Os demais regressaram às suas cidades em Israel (v.70-73).
Apesar de Jerusalém estar sendo habitada há mais de 90 anos, não eram muitas as casas edificadas. Proporcionalmente ao tamanho da cidade, poucas casas foram reconstruídas e havia muito espaço desocupado para se construir. Quando Neemias chegou a Jerusalém, o templo estava restaurado, mas a maior parte da cidade ainda estava em ruínas. Ele tentou convencer as pessoas a viverem na cidade pois ali estariam mais seguras. Neemias era um homem de visão, dirigido por Deus, e não dava um passo sem antes consultar ao SENHOR. Esse era o principal segredo de seu sucesso a frente do povo.