Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha. – Salmo 102:3

O Salmo 102 é um dos mais tristes dentre os 7 salmos penitenciais. Parece ser a oração do exílio, composta na terra do cativeiro. Ele conta sobre a dor, a tristeza, a perseguição e o desânimo. Além disso, mostra esperança no retorno do cativeiro e na restauração do espírito. Nos últimos dias os cristãos expressarão suas provas e a certeza do consolo celestial em tempos de angústia como nunca houve.

1- Clamor (v.1-2):

  • SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.

    Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina os teus ouvidos; ouve-me depressa. A profundidade da tristeza do salmista e a intensidade de seu apelo são enfatizado pelos repetidos pedidos por auxílio divino.

2- Queixa (v.3-11):

  • Os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha. O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer pão. Por causa da minha ansiedade, não passo de pele e osso.

  • Sou como a coruja no deserto, num lugar desolado. Não consigo dormir; sou como um pássaro solitário no telhado;

  • Todos zombam de mim e me amaldiçoam. Tenho comido cinza como pão, e misturado com lágrimas a minha bebida, por causa da tua ira e da tua indignação, pois tu me levantaste e me arremessaste. Os meus dias são como a sombra que declina, vou murchando como o capim.

3 – Consolação (v.12-22):

  • Mas tu, Senhor, reinarás para sempre; teu nome será lembrado por todas as gerações. Tu te levantarás e terás piedade de Sião; já é tempo de lhe mostrar compaixão;

  • Porque os teus servos amam as suas pedras, e se compadecem do seu pó. Então os gentios temerão o nome do Senhor, e todos os reis da terra a tua glória. Quando o Senhor a edificar, ela aparecerá na sua glória. Ele atenderá à oração do desamparado, e não a desprezará;

  • Isto se escreverá para a geração futura; e o povo ainda não criado louvará ao Senhor. Do alto olhou para a terra, para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte; para anunciarem o nome do Senhor em Sião, e o seu louvor em Jerusalém, quando os povos se ajuntarem, e os reinos, para servirem ao Senhor.

4- Conclusão (v.23-28):

  • Abateu a minha força no caminho; abreviou os meus dias. Dizia eu: Meu Deus, não tires a minha vida enquanto sou jovem, os teus anos são por todas as gerações. Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados;

  • Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim. Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti.

De acordo com o plano de Deus, a Sião restaurada constituiria um povo, cumprindo assim o destino divino na escolha de Israel. Atividades missionárias converteriam muitos dos pagãos e a prosperidade do novo estado atrairia muitas nações. Infelizmente, Israel falhou. Se tivessem sido fiéis, toda a Terra teria sido preparada para a primeira vinda de Cristo. Cabe a nós, o novo Israel de Deus, terminar esse trabalho de levar a Palavra de Deus a todas as pessoas.

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA