Nós, apóstolos, devemos nos dedicar ao ensino da palavra de Deus, e não à distribuição de alimentos. Sendo assim, irmãos, escolham sete homens respeitados, cheios do Espírito e de sabedoria, e nós os encarregaremos desse serviço. Atos 6:2-3

Em Atos 6, os apóstolos planejam a ajuda aos pobres sem prejuízo da pregação, e para tanto, orientam os discípulos a escolherem sete homens para o diaconato. Estevão é um deles. Ele prega o evangelho de Cristo e é falsamente acusado de blasfêmia.

A instituição dos diáconos (v.1-7):

À medida que o número de discípulos crescia, surgiam murmúrios de descontentamento. Os judeus de fala grega (judeus de fora da Palestina) se queixavam dos de fala hebraica (judeus da Palestina) , dizendo que suas viúvas estavam sendo negligenciadas na distribuição diária de alimento. Por isso, os Doze convocaram uma reunião com todos os discípulos e disseram: “Nós, apóstolos, devemos nos dedicar ao ensino da palavra de Deus, e não à distribuição de alimentos (Êxodo 18:17). Sendo assim, irmãos, escolham sete homens respeitados, cheios do Espírito e de sabedoria, e nós os encarregaremos desse serviço.
Então nós nos dedicaremos à oração e ao ensino da palavra”.

A ideia agradou a todos, e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau de Antioquia, que antes havia se convertido ao judaísmo (os sete tem nomes gregos). Esses sete foram apresentados aos apóstolos, que oraram por eles e lhes impuseram as mãos (Números 27:12-23; Deuteronômio 34:9). Assim, a mensagem de Deus continuou a se espalhar. O número de discípulos se multiplicava em Jerusalém, e muitos sacerdotes também se converteram.

Estevão perante o Sinédrio (v.8-15):

Estêvão, homem cheio de graça e poder, realizava milagres e sinais entre o povo. Um dia, porém, alguns homens da chamada Sinagoga dos Escravos Libertos (eram ex-escravos libertados por seus proprietários) começaram a discutir com ele. Eram judeus de Cirene (cidade portuária da África), de Alexandria (cidade portuária no Egito), da Cilícia e da província da Ásia. Nenhum deles era capaz de resistir à sabedoria e ao Espírito pelo qual Estêvão falava. Então convenceram alguns homens a mentir a respeito dele, dizendo: “Ouvimos Estêvão blasfemar contra Moisés, e até contra Deus”.

Com isso, agitaram o povo, os líderes religiosos e os mestres da lei, e Estêvão foi preso e levado ao conselho dos líderes do povo. As falsas testemunhas declararam: “Este homem vive falando contra o santo templo e a lei de Moisés. Nós o ouvimos dizer que esse Jesus de Nazaré destruirá o templo e mudará os costumes que Moisés nos deixou”. Nesse momento, todos os membros do conselho olharam para Estêvão e viram que seu rosto parecia o rosto de um anjo.

Os apóstolos enfrentaram o problema da distribuição de alimentos às viúvas gregas, com muita sabedoria, pois não deveriam acumular mais atividades, e a escolha dos sete diáconos deixou todos satisfeitos. Um dos sete diáconos era Estevão, que também pregava a Palavra de Deus, e sua desenvoltura fez com que pregasse aos seus ouvintes sobre Jesus Cristo, ressurreto. Isso irritou os líderes da igreja, que armaram uma situação para o prenderem, e interromperem as suas pregações. Mas isso não pode interromper o trabalho de Deus.

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