Em Isaías 32, o profeta fala sobre as bênçãos do reino do Messias. Também fala sobre a desolação que virá sobre Jerusalém e as promessas de êxito na restauração do reino.
Vejam! Um rei reinará com retidão (talvez Ezequias, e também Cristo), e príncipes governarão com justiça. Cada homem será como um esconderijo contra o vento e um abrigo contra a tempestade, como correntes de água numa terra seca e como a sombra de uma grande rocha no deserto.
Então os olhos dos que vêem não estarão mais fechados e verão a verdade, e os ouvidos dos que ouvem a escutarão. A mente do precipitado saberá julgar, e a língua gaguejante falará com facilidade e clareza. Naqueles dias, o tolo não será chamado nobre e o homem sem caráter não será respeitado. Pois o insensato fala com insensatez e só pensa no mal: Ele pratica a maldade e espalha mentiras sobre o Senhor; negam comida aos famintos e priva de água o sedento. As artimanhas do homem sem caráter são perversas; ele inventa planos maldosos para destruir com mentiras o pobre, mesmo quando a súplica deste é justa. Mas o homem nobre, o generoso, faz planos nobres, e graças aos seus feitos nobres permanece firme.
Advertência contra as mulheres de Jerusalém (v.9-15):
Ouçam, mulheres negligentes, arrogantes, levantem-se e escutem-me! Daqui a pouco mais de um ano, vocês, que se sentem seguras, ficarão apavoradas; a colheita de uvas falhará, e a colheita de frutas não virá. Tremam, vocês, mulheres tranquilas, que se sentem seguras! Arranquem suas lindas vestes, e vistam roupas de saco. Batam no peito e chorem pelos campos agradáveis, pelas videiras frutíferas e pela terra do meu povo, pois a terra ficará infestada de espinhos e roseiras bravas; sim, pranteiem por todas as casas cheias de júbilo e por esta cidade exultante. A fortaleza será abandonada, a cidade barulhenta ficará deserta, a cidadela e a torre de sentinela se tornarão covis, uma delícia para os jumentos selvagens que andarão soltos, uma pastagem para os rebanhos, até que sobre nós o Espírito seja derramado do alto, e o deserto se transforme em campo fértil, e o campo fértil pareça uma floresta.
O livramento final de Jerusalém (v.16-20):
A justiça habitará no deserto, e a retidão viverá no campo fértil. Essa justiça trará paz; haverá tranquilidade e confiança para sempre. Meu povo viverá em paz, tranquilo em seu lar; terá descanso e segurança. Ainda que os bosques sejam destruídos e a cidade arrasada, o povo será abençoado. Como vocês serão felizes, semeando perto das águas, e deixando soltos os bois e os jumentos!