Boaz foi até Rute e disse:”Ouça, minha filha. Quando for colher espigas, fique conosco; não vá a nenhum outro campo. Rute 2:8
Rute 2 Boaz, um homem rico e respeitado em Belém, parente de Noemi, é o dono das terras em que Rute vai trabalhar, catando espigas que ficavam para trás dos funcionários que faziam a colheita (v.1-3).
Boaz chegou a sua fazenda, saudando os funcionários e perguntando sobre a moça nova que estava trabalhando. O capataz falou que era a moabita que veio com Noemi, e permitiu que ela ali trabalhasse. Boaz foi até ela e a orientou que ficasse em seus campos, pois ali ninguém a perturbaria. Também poderia se servir da água que os servos tiravam do poço (v.4-9).
Rute agradeceu a Boaz e agradeceu pela atenção para com uma estrangeira. Ele a exaltou pelo tratamento que dava a Noemi, e a abençoou. Isso não era comum por parte de um judeu para com uma moabita (v.10-12).
No almoço dos trabalhadores Boaz a convidou para se juntar aos seus servos, e lhe serviu pão e grãos de cevada tostados. Ela comeu até ficar satisfeita, e guardou as sobras para levar para a sogra. Quando ela voltou ao trabalho, Boaz orientou seus servos a deixarem cair espigas pelo caminho para que ela pudesse juntar. Depois de trabalhar o dia inteiro, e debulhar sua colheita, levou um cesto quase cheio para casa (v.13-16).
Carregou tudo para casa, e ao chegar, mostrou o que colhera para Noemi, e lhe entregou o que sobrou da refeição. Noemi perguntou onde ela trabalhou, e ao saber que fora para Boaz, ela lhe falou que ele era um dos remidores da família. Noemi orientou-a a continuar trabalhando para Boaz até o final da colheita, pois seria muito bem tratada. Rute trabalhou nas terras de Boaz e colheu muito trigo e cevada (v. 17-23).
Podemos ver Rute indo a luta e não se lamentando de sua situação. Boaz, ajudando ao semelhante, independente de ser uma estrangeira, e sendo atencioso para com ela. Deus nunca abandona Seus filhos que buscam saída para os seus problemas.
