A décima parte dos produtos da terra, sejam os cereais do campo ou dos frutos das árvores, pertencem ao Senhor e deve ser consagrada a ele. Levítico 27:2
No Antigo Testamento, votos eram feitos com frequência, quando alguém estava em dificuldade ou perigo e desejava o favor de Deus. O voto era feito mediante a condição de que Deus cumpriria aquele desejo ou pedido.
Jacó fez um voto de que serviria a Deus se Ele o abençoasse, o fizesse prosperar e o trouxesse de volta para casa em segurança (Gen.28:20-22). Davi fez um voto incondicional (Sal 132:2-5). Os votos eram totalmente voluntários, Deus não os exigia (Deut 23:22), mas se um homem fizesse algum voto, não deve tardar em cumpri-lo. As vezes uma pessoa fazia algum voto precipitado, e Deus proveu um meio de substituir o compromisso. Em Levítico 27 trata do resgate dos votos.
Poderiam ser resgatados, tanto pessoas (v.3-8), ou animais (v.9-13), uma casa ou um campo (v.14-24), e sempre deveria ser avaliado segundo o siclo do santuário. Apesar que, no caso dos animais, não poderia ser trocado por outro animal, pois os dois seriam santos (v.9-10). Interessante que, no caso de seres humanos, a classe social não queria dizer nada, pois as pessoas eram avaliadas pela idade, e não pelas posses (v.1-8). Um sacerdote e um trabalhador comum tinham o mesmo valor, desde que tivessem a mesma idade.
O dizimo é sagrado, e não pode ser resgatado, pois é “santo ao SENHOR”. Mas se alguém quisesse resgatar, porque as vezes dava em sementes, e iria precisar delas para novo plantio, poderia fazer a troca por dinheiro, acrescido de 1/5 do valor estimado (v.30-32).
O voto não era obrigatório, mas se fossem feitos, deveriam ser cumpridos pelo homem, e isso continua valendo ainda hoje. A parte de Deus Ele cumpre, com certeza e nós devemos cumprir a nossa parte.
