Título – É conhecido como o “livro do profeta Isaías” (Lucas 4:17) e o “profeta Isaías” (Atos 8:30). Nas bíblias hebraicas, ele está na seção “Profetas”, precedido imediatamente pelos livros de Reis e seguido por Jeremias, Ezequiel e “Os Doze”.

Autoria – O profeta Isaías é o autor do livro que leva seu nome. Filho de Amoz e descendente da linhagem real, ele foi chamado na juventude para o ofício de profeta, no final do reinado de Uzias, durante a corregência de Jotão. O chamado ocorreu entre os anos 750 – 739 a.C. O fato de não mencionar Manassés, cujo reinado começou em 686 a.C., e de ter estado entre “um dos primeiros a cair” no massacre liderado por Manassés sobre os que permaneceram fiéis a Deus, indica que seu ministério terminou logo após a morte de Ezequias, em 686 a.C. Isaías era casado e tinha dois filhos: “Um-Resto-Volverá” e “Rápido-Despojo- Presa-Segura” (Isaías 7:3 e Isaías 8:3). Por muitos anos foi conselheiro político e religioso da nação. Provavelmente Isaías tenha sido morto por Manassés, e serrado ao meio, conforme sugerido em Hebreus 11:37.

Contexto Histórico – Isaías foi chamado para o ministério profético antes da visão da glória divina registrada no capitulo 6, e seu ministério continuou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Seu ministério foi desempenhado durante o apogeu da supremacia assíria, quando parecia que a Assíria logo teria controle completo do mundo oriental.

Tema – Isaías viveu num mundo conturbado. Tanto para Judá quanto para Israel era uma época de perigo e crise. O povo de Deus estava trilhando os caminhos do pecado. Sob o reinado de Azarias (Uzias) em Judá, e Jeroboão II, em Israel, ambas as nações tinham se fortalecido e prosperado. Porém, a prosperidade material trouxe o declínio espiritual. Os juízes aceitavam  suborno e os governantes estavam interessados primeiramente em prazer e ganho pessoal. Predominavam a cobiça, a avareza e o vício. Os ricos se tornavam mais ricos, e os pobres mais pobres, e muitos se afundaram na pobreza, sendo reduzidos a escravos. Isaías era estadista, bem como profeta. Ele falou de forma convicta e corajosa contra toda atitude contrária ao interesse nacional. Falou sobre a tolice de se confiar em alianças terrenas na tentativa de se fortalecer. O povo deveria depositar sua confiança em Deus em qualquer situação.

Esboço:

  •  Isaías é chamado a combater a apostasia nacional (1-6);
  • Libertação do poder da Síria e da Assíria (7-12);
  • Libertação do jugo  de Babilônia e de outras nações (13-23);
  • Libertação do domínio de Satanás: o grande dia de Deus (24-35);
  • Interlúdio histórico (36-39);
  • Triunfo do plano divino; a libertação e o Libertador (40-53);
  • A reunião das nações (54-62);
  • Estabelecimento do reino messiânico (63-66).

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