Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Romanos 7:18-19

Em Romanos 7, Paulo mostra que nenhuma lei tem poder sobre a pessoa após a morte. O que aceitou a Cristo está morto para a lei. No entanto, a lei não é pecado, mas santa, justa, boa. Mesmo assim o ser humano não cumpre os requisitos dela.

Usando a alegoria do casamento Paulo fala que fomos libertos da lei. Como? (v.1-6):

Para Paulo estar sob o domínio da lei é equivalente a estar sob o domínio do pecado (Rom.6:14). A Lei revela o padrão do direito. Não pode remover a culpa nem o domínio do pecado. No casamento, enquanto o marido estiver vivo, a esposa estará sujeita a lei do casamento e não pode casar com outra pessoa. Quando o marido morrer, ela estará livre para um novo casamento, caso assim o queira. Ele está procurando mostrar que, quando o velho homem morre, através do batismo, tendo aceitado a Cristo (Rom.6:6), está livre da condenação e do domínio da lei, ou seja, está liberto da escravidão auto imposta de tentar obter a salvação pelas obras da lei.

Então passamos a produzir frutos para Deus, frutos de uma vida reformada (Rom.6:22), e, automaticamente, deixa de dar frutos para a carne, ou para a morte.

A lei de Deus foi abolida? Qual a função dela? (v.7-13):

Paulo confirma de que a lei de Deus, os 10 mandamentos, estão em vigor, mas ela não salva ninguém, “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.” O apóstolo está mostrando a finalidade da Lei. Quando eu ando em Cristo, quando sou uma nova criatura, eu não quero pecar contra Deus, mas sim obedecer os Seus mandamentos (João 14:21). “De fato a Lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom.”

Por que Paulo luta contra o pecado? Qual é a esperança de Paulo? (v.14-25):

Como a lei é espiritual, e nós somos carnais, com a tendência para as coisas erradas, Paulo explica a luta que é para fazer o que é correto. Ele tentava fazer o bem, mas dentro de si existia uma vontade enorme de fazer o mal, por ser uma tendência natural em nós; “quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim.”

A realidade da luta de Paulo é revelada por suas palavras: “esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Coríntios 9:27). Da mesma forma, para cada cristão convertido, renascido e justificado, o processo de santificação envolve combates árduos com o próprio eu. Essa luta é tão intensa que Paulo diz: “Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? ” Então apresenta a solução: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, sou escravo da Lei de Deus; mas, segundo a carne, da lei do pecado”. Enquanto vivermos, essa será uma realidade em nossa vida, pois o inimigo não dá tréguas, mas, “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7).

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