Disse Rúben: “Não vos disse eu: Não pequeis contra o jovem? E não me quisestes ouvir. Pois vedes ai que se requer de nós o seu sangue”. Gênesis 42:22

Os irmão de José vão ao Egito (v.1-5):
Em Gênesis 42, quando Jacó soube que no Egito havia trigo, mandou que seus filhos fossem lá para comprar alimento.  Assim dez dos irmãos de José desceram ao Egito. Jacó ficou com Benjamim pois temia que algum mal lhe acontecesse. Diante da seca, Jacó mandou buscar cereal no Egito, e não fez como Abraão e Isaque que se mudaram para lá.
José reconhece seus irmãos e os acusa de serem espiões (v.6-24):
José controlava a venda do trigo. Quando seus irmãos chegaram, José os reconheceu. Curvaram-se diante dele com o rosto em terra. José lhes perguntou de onde eram. Disseram ser de Canaã e vieram para comprar alimento. Então José os acusou de serem espiões. Eles responderam: “Não, meu senhor. Viemos comprar comida. Somos filhos do mesmo pai”. Vinte anos se passaram, e José os reconheceu, mas não foi reconhecido por eles.
Contaram a José que eram 12 irmãos, e que um já não estava mais com eles, e o caçula ficara com o pai. José reafirmou que eles eram espiões e os levou para uma prisão, onde ficaram por 3 dias. No terceiro dia, José os soltou, e disse que, por temer a Deus, um deles ficaria detido, e ele escolheu Simeão, e os demais levariam alimento para suas famílias, e voltariam com o irmão caçula. Ele passou três anos na prisão, e seus irmãos apenas três dias.
Eles se prontificaram a fazer isso e disseram entre si que estavam sendo punidos pelo que fizeram com José. Ruben falou que ele avisara, mas que não lhe deram ouvidos e agora “teremos que prestar contas do seu sangue”. Eles não sabiam que José podia compreendê-los, pois lhes falava por meio de um intérprete. José retirou-se para chorar, mas logo depois voltou.
Acorrentou Simeão (escolhido por ter sido o principal mentor do que aconteceu com José) diante deles, e deu ordem para que enchessem de trigo suas bagagens, lhes devolvessem a prata, colocando-a nas bagagens, e lhes dessem mantimentos para a viagem.
Os irmãos de José regressam a Canaã (v.25-38):
Puseram a carga de trigo sobre os seus jumentos e partiram. No lugar onde pernoitaram, um deles abriu a bagagem para alimentar seu jumento e viu a prata na boca da bagagem, e disse: “Devolveram a minha prata”, e todos ficaram tomados de pavor e disseram: “Que é isto que Deus fez conosco?”
Ao chegarem em casa relataram a Jacó o que lhes acontecera. Jacó ficou preocupado com o pedido do governante. Mal sabia sobre a grata surpresa que Deus estava preparando. Ao esvaziarem os sacos, acharam as bolsas cheias de prata, e eles temeram.
Jacó disse: “Vocês estão tirando meus filhos! Já fiquei sem José, agora sem Simeão e ainda querem levar Benjamim. Tudo está contra mim!”  Ruben se prontificou a cuidar de Benjamim, mas Jacó estava determinado a não permitir a ida do caçula.
A vida nos prepara muitas surpresas, e foi exatamente isso que os irmãos de José encontraram ao irem em busca de alimentos para suas casas. José os acusou de serem espiões para que sentissem o mesmo que ele sentiu, quando o venderam aos ismaelitas. Colocou-os na cadeia por 3 dias. Manteve Simão preso, e os libertou na condição de que voltassem com o irmão caçula. Diz um ditado que: Aqui se faz, aqui se paga. Deus não é vingativo, mas não nos livra das consequências de nossos atos.

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