A mão do Senhor pesou sobre eles e os eliminou, e eles morreram no meio do acampamento. – Deuteronômio 2:15
Em Deuteronômio 2, Moisés relembra ao povo, no deserto de Arabá a jornada de Israel, do deserto de Cades, quando foram desobedientes a Deus, até começa a sua jornada pelo deserto, avançando rumo ao norte, às primeiras grandes conquistas. Deveria passar por 5 nações e invadir Canaã pelo noroeste. A este ponto, os capítulos 2 e 3 relatam:
- As instruções para que os israelitas contornassem pacificamente os territórios de Edom (v.2-8), Moabe (v.9-16) e Amom (v.17-30), pois Deus havia dado aos descendentes de Esaú e de Ló a posse daquelas terras;
- As batalhas contra os amorreus, Seom, rei de Hesbom (v.26-37 e Ogue, rei de Basã (3:1-11).
Os amorreus haviam infligido a última derrotada aos israelitas, quando estes decidiram lutar sem o Senhor. A primeira conquista deveria começar pela última derrota, desta vez, porém, com o Senhor a frente.
Em suas competições com Ogue e Seom, o povo fora trazido sob a mesma prova debaixo da qual seus pais fracassaram tão assinaladamente. Entretanto, a prova era agora muito mais severa do que quando Deus ordenara a Israel que avançasse. As dificuldades em seu caminho tinham aumentado grandemente desde que se recusaram a avançar, ao ser-lhes mandado assim fazer em nome do Senhor. É assim que Deus ainda prova Seu povo. E, se deixam de resistir à prova, Ele os traz de novo ao mesmo ponto; e a segunda vez a prova será mais rigorosa, e mais severa do que a precedente. Isto continua até que resistam à prova; ou, se ainda são rebeldes, Deus retira deles Sua luz, e os deixa em trevas. EGW, Patriarcas e Profetas, p.437
“Esse formidável exército aterrorizou os israelitas, que estavam mal preparados para um encontro com forças bem armadas e disciplinadas… Segundo toda a aparência humana, Israel teria um fim imediato. Mas Moisés conservava seu olhar fixo na coluna de nuvem e incentivava o povo com o pensamento de que o sinal da presença de Deus ainda estava com eles. Ao mesmo tempo, determinou-lhes fazerem tudo que a força humana podia fazer no preparo para a guerra” – EGWhite, Patriarcas e Profetas, p.433,434