Quem ferir seu pai ou sua mãe será morto…Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe será morto. – Êxodo 21:15, 17

Em Êxodo 21, as leis que Deus passou para Moisés eram muito duras, mas necessárias, pois o povo vivera longe de Deus, e muito próximo da idolatria egípcia, e precisava de novas orientações para um estilo de vida adequado pois Deus disse que os tirara do cativeiro para ser uma nação santa e um reino de sacerdotes (19:5).

Leis acerca dos servos (v.1-11):

Moisés fala ao povo a respeito do tratamento para com os escravos, e também sobre a violência. Um escravo hebreu, trabalharia seis anos, mas ao sétimo ano, sairia livre. Se era solteiro quando se tornou escravo, sairia sozinho quando terminasse esse período, mas, se fosse casado, sairia com sua mulher. Se seu senhor lhe desse uma esposa e eles tivessem filhos, a mulher e os filhos pertenceriam ao seu senhor. O escravo poderia optar por continuar como escravo e assim ficar com sua família.
Se um homem vender sua filha como escrava, seu senhor não poderá vendê-la a outra pessoa, mas, permitir ao pai que faça o resgate, caso não queira desposá-la.

Leis acerca da violência (v.12-36):

Se alguém matar outra pessoa, ele também será morto. Mas, se não foi propositalmente, então poderá fugir para um local designado, onde estaria protegido. Se uma pessoa ferir outra, e este ficar de cama, mas não morrer, então deverá ser ressarcido pelo agressor, pelos dias parados. Nos casos de agressão, se houver dano grave, então darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.
Nesta parte, sobre a violência, Deus dá uma atenção especial para a violência dos filhos para com seus pais. Hoje em dia estamos vivenciando muitos casos de violência por parte dos filhos para com aqueles que os criaram, mas, naquele tempo, os filhos violentos deveriam ser mortos. A severa penalidade desse ato enfatiza a dignidade e autoridade dos pais.
O 5o. mandamento da Lei de Deus exige que os filhos não somente tributem respeito, submissão e obediência  a seus pais, mas também lhes proporcionem amor e ternura, aliviem os seus cuidados, zelem de seu nome, e os socorram e consolem na velhice. Os pais são os representantes de Deus para seus filhos até a idade da responsabilidade moral (Patriarcas e Profetas, 308), e uma vez que eles cuidam e protegem os seus filhos quando são frágeis, e que a própria natureza coloca na mente dos filhos uma reverência instintiva por seus pais, essa penalidade não parece estranha e excessiva.
A sociedade não está segura e não pode durar muito se a autoridade paterna é menosprezada. Filho que não respeita seus pais, não vai respeitar ninguém, e vai ser um problema sério para a sociedade. Deus, sabedor de tudo isso, instituiu a pena de morte para os filhos desobedientes e agressivos. Duro, mas necessário.

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