Nas ruas andam vestidos de roupas de lamento; nos terraços e nas praças públicas todos pranteiam e se prostram chorando. – Isaías 15:3
Em Isaías 15 e 16, Isaías profetisa contra o vizinho a leste de Judá, Moabe. Com frequência Israel e Moabe guerreavam entre si. Mas a cena representada diante do profeta é tão terrível que seu coração se comove de piedade e clama pelo povo ferido.
Advertência contra Moabe: Em uma só noite, a cidade de Ar será arrasada, e a cidade de Quir, destruída! Seu povo irá ao templo em Dibom para lamentar, aos lugares de culto nos montes para chorar. Chorarão pelo destino de Nebo e Medeba. Rasparão a cabeça e cortarão a barba. Vestirão pano de saco e vagarão pelas ruas, nos terraços e nas praças públicas todos pranteiam e se prostram chorando. Hesbom e Eleale clamam; até Jaaz as suas vozes são ouvidas. Por isso os homens armados, os guerreiros mais valentes de Moabe gritam, e o coração deles treme de medo.
O meu coração clama por causa de Moabe! Os seus fugitivos vão até Zoar, até Eglate-Selisia. Sobem pelo caminho de Luíte, caminhando e chorando. Pela estrada de Horonaim levantam clamor em face da destruição, porque as águas de Ninrim secaram-se, a pastagem secou-se e a vegetação morreu; todo o verde desapareceu!
Por isso, a riqueza que adquiriram e armazenaram, levam para além do riacho dos Salgueiros. Com efeito, seu clamor espalha-se por todo o território de Moabe; sua lamentação até Eglaim, até Beer-Elim. Ainda que as águas de Dimom estejam cheias de sangue, trarei mais mal sobre Dimom, ainda não terminei de castigar Dimom; leões caçarão os sobreviventes, tanto os fugitivos quanto aqueles que permanecem na terra.
Em Jeremias 48 está registrada uma profecia similar contra Moabe que emprega quase as mesmas palavras. A rebeldia do povo chega a um ponto, que Deus acaba intervindo, permitindo que outras nações venham e dominem o país rebelde. Assim também ocorre em nossa vida, quando nos rebelamos contra as orientações de Deus. Ele quer dar o melhor para nós, mas quando viramos as costas para Ele, então Deus retira a proteção que coloca sobre seus filhos e libera para o inimigo tomar conta da situação. Isso não é a escolha de Deus, mas, as consequências de nossa própria escolha.