Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim viverá, mesmo depois de morrer. Quem vive e crê em mim jamais morrerá. João 11:25-26

Em João 11, Jesus é informado que Lázaro está muito doente. Depois de alguns dias vai até a casa da família de Lázaro, e lá Ele é informado que Lázaro dorme (morreu). Jesus o ressuscita, mesmo já tendo passado quatro dias, quando o corpo já estaria em estado de decomposição. Muitos judeus creram em Jesus, mas os líderes judeus conspiravam sua morte.

A ressurreição de Lázaro (v.1-16):

Um homem chamado Lázaro estava doente. Ele morava em Betânia com suas irmãs, Maria e Marta. Foi Maria, a irmã de Lázaro, que mais tarde derramou perfume caro nos pés do Senhor e os enxugou com os cabelos.
As duas irmãs enviaram um recado a Jesus, dizendo: “Senhor, seu amigo querido está muito doente”. Quando Jesus ouviu isso, disse: “A doença de Lázaro não acabará em morte. Ela aconteceu para a glória de Deus, para que o Filho de Deus receba glória por meio dela”. Jesus amava Marta, Maria e Lázaro.

Ouvindo, portanto, que Lázaro estava doente, ficou mais dois dias onde estava. Depois, disse a seus discípulos: “Vamos voltar para a Judeia (província onde ficava Jerusalém)”. Os discípulos se opuseram, dizendo: “Rabi, apenas alguns dias atrás o povo da Judeia tentou apedrejá-lo. Ainda assim, o senhor vai voltar para lá?”. Jesus respondeu: “Há doze horas de claridade todos os dias. Durante o dia, as pessoas podem andar com segurança. Conseguem enxergar, pois têm a luz deste mundo (Isaías 9:2). À noite, porém, correm o risco de tropeçar, pois não há luz”. E acrescentou: “Nosso amigo Lázaro adormeceu (Deuteronômio 31:16; Daniel 12:2), mas vou despertá-lo”.

Os discípulos disseram: “Senhor, se ele dorme é porque logo vai melhorar!”. Pensavam que Jesus falava apenas do repouso do sono, mas ele se referia à morte de Lázaro. Então ele disse claramente: “Lázaro está morto. E, por causa de vocês, eu me alegro por não ter estado lá, pois agora vocês vão crer de fato. Venham, vamos até ele”. Tomé, apelidado de Gêmeo, disse aos outros discípulos: “Vamos até lá também para morrer com Jesus”.

Jesus chega a Betania (v.17-37):

Quando Jesus chegou a Betânia, disseram-lhe que Lázaro estava no túmulo havia quatro dias (os judeus acreditavam que seria possível uma ressurreição até 3 dias após a morte da pessoa). Betânia ficava a cerca de três quilômetros de Jerusalém, e muitos moradores da região tinham vindo consolar Marta e Maria pela perda do irmão. Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi ao seu encontro. Maria, porém, ficou em casa. Marta disse a Jesus: “Se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, Deus lhe dará tudo que pedir”.

Jesus lhe disse: “Seu irmão vai ressuscitar”. “Sim”, respondeu Marta. “Ele vai ressuscitar quando todos ressuscitarem, no último dia.” Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim viverá, mesmo depois de morrer. Quem vive e crê em mim jamais morrerá. Você crê nisso, Marta?”. “Sim, Senhor”, respondeu ela. “Eu creio que o senhor é o Cristo, o Filho de Deus, aquele que veio ao mundo da parte de Deus.”
Em seguida, voltou para casa. Chamou Maria à parte e disse: “O Mestre está aqui e quer ver você”. Maria se levantou de imediato e foi até ele.
Jesus tinha ficado fora do povoado, no lugar onde Marta havia se encontrado com ele.

As pessoas que estavam na casa viram Maria sair apressadamente, e imaginaram que ela ia ao túmulo de Lázaro chorar e a seguiram. Assim que chegou ao lugar onde Jesus estava e o viu, caiu a seus pés e disse: “Se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido”. Quando Jesus viu Maria chorar, e o povo também, sentiu profunda indignação e grande angústia. “Onde vocês o colocaram?”, perguntou. Eles responderam: “Senhor, venha e veja”. Jesus chorou. As pessoas que estavam por perto disseram: “Vejam como ele o amava!”. Outros, porém, disseram: “Este homem curou um cego. Não poderia ter impedido que Lázaro morresse?”.

A ressurreição (v.38-46):

Jesus, sentindo-se novamente indignado, chegou ao túmulo, uma gruta com uma pedra fechando a entrada (local usado para famílias mais abastadas). “Rolem a pedra para o lado”, ordenou. “Senhor, ele está morto há quatro dias”, disse Marta, a irmã do falecido. “O mau cheiro será terrível.” Jesus respondeu: “Eu não lhe disse que, se você cresse, veria a glória de Deus?”. Então rolaram a pedra para o lado. Jesus olhou para o céu e disse: “Pai, eu te agradeço porque me ouviste. Tu sempre me ouves, mas eu disse isso por causa de todas as pessoas que estão aqui, para que elas creiam que tu me enviaste”.

Então Jesus gritou: “Lázaro, venha para fora!”. E o morto saiu, com as mãos e os pés presos com faixas e o rosto envolto num pano. Jesus disse: “Desamarrem as faixas e deixem-no ir!”. Muitos dos judeus que estavam com Maria creram em Jesus quando viram isso. Alguns, no entanto, foram aos fariseus e contaram o que Jesus tinha feito.

O plano para tirar a vida de Jesus (v.47-57):

Então os principais sacerdotes e fariseus (Salmo 2:2) reuniram o conselho dos líderes do povo. “Que vamos fazer?”, perguntavam uns aos outros. “Sem dúvida, este homem realiza muitos sinais. Se permitirmos que continue assim, logo todos crerão nele. Então o exército romano virá e destruirá nosso templo e nossa nação.” Caifás, o sumo sacerdote naquele ano, disse: “Vocês não sabem o que estão dizendo! Não percebem que é melhor para vocês que um homem morra pelo povo em vez de a nação inteira ser destruída?” (Deus usou Caifás para explicar o significado da morte de Jesus, embora ele não soubesse o que estava dizendo). Não disse isso por si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação inteira. E não apenas por aquela nação (Isaías 49:6), mas para reunir em um só corpo todos os filhos de Deus espalhados ao redor do mundo.

Planejando a morte de Jesus (v.47-57):

Daquele dia em diante, começaram a tramar a morte de Jesus. Por essa razão, Jesus parou de andar no meio do povo. Foi para um lugar próximo do deserto, para o povoado de Efraim (2 Crônicas 13:19), onde permaneceu com seus discípulos. Faltava pouco tempo para a festa judaica da Páscoa, e muita gente de toda a região chegou a Jerusalém para participar da cerimônia de purificação (Números 9:10, 13; 31:19-20), antes que a Páscoa começasse. Continuavam procurando Jesus e, estando eles no templo, perguntavam uns aos outros: “O que vocês acham? Será que ele virá para a Páscoa?”. Enquanto isso, os principais sacerdotes e fariseus deram ordem para que, se alguém soubesse onde Jesus estava, o denunciasse de imediato, a fim de que o prendessem.

Nem um milagre como esse, em ressuscitar Lázaro 4 dias após sua morte, fez com que os fariseus pensassem se Jesus não seria realmente o Messias. Isso apenas fez com que acelerassem o plano para prendê-lo e executá-lo. Enquanto diversos judeus que acompanharam esse milagre de Jesus, O aceitaram, os fariseus decidiram mata-lo. A obsessão tira a razão das pessoas e as deixa cegas.

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