Deus meu, faze-os como folhas impelidas por um remoinho, como a palha ao léu do vento. – Salmo 83:13

O Salmo 83 é um veemente apelo de Asafe à Deus, com relação à libertação de Israel e a permanência da nação santa. Formou-se uma conspiração de nações contra Israel. Possivelmente a união de Moabe, Amom e Edom na época de Josafá esteja especificamente mencionada neste Salmo. A mensagem se aplica a qualquer período em que os filhos de Deus fossem assediados por uma coalizão de inimigos e precisassem do auxílio divino.

  • Ó Deus, não fiques em silêncio! Não feches os ouvidos, e não permaneças calado! Teus inimigos estão lá fora, fazendo algazarra. Eles tramam matar teu povo, e conspiram para roubar teus tesouros. “Vamos varrer esta nação da face da terra, e riscar o nome de Israel dos livros”.  Fazem planos para se livrarem de ti (v.1-5);
  • Edom e os ismaelitas, Moabe e os hagarenos, Gebal, Amom e Amaleque, a Filistia e o povo de Tiro, e agora a Assíria se juntou a eles, reforçando a gangue de Ló (v.6-8);
  • Faz a eles o que fizeste a Midiã, a Sísera e a Jabim no riacho de Quisom! Eles foram derrotados em En-Dorm viraram esterco de jardim. Elimina os líderes deles, como fizeste com Orebe e Zeebe. Reduz seus príncipes a nada, como Zeba e Zalmuna, que se vangloriariam inutilmente (v.9-12);
  • Ó Deus, acaba logo com essa gente! Eles são ervas no solo improdutivo do deserto, galhos chamuscados no chão queimado. Retira o ar deles, até que, ofegantes, digam o teu nome: “Eterno”! Leva-os até o limite e deixa-os lá, pendurados, desamparados! Então, aprenderão o teu nome, o único e incomparável Deus Altíssimo sobre a terra (v.13-18).

O salmista ora pela iminente destruição dos inimigos de Israel, não com um espírito pessoal de vingança, mas para deixar evidente que Yahweh é o supremo governante do mundo. O propósito do julgamento é que as pessoas conheçam a Deus.

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