Aquele que tem de se purificar lavará as vestes, rapará todo o seu pelo, banhar-se-á com água e será limpo; depois, entrará no arraial, porém ficara fora da sua tenda por sete dias. – Levítico 14:8
Em Levítico 14, a purificação de um leproso é dada em mais detalhes do que a de qualquer outro tipo de contaminação. Como o leproso era excluído não apenas do santuário, mas também do acampamento, havia duas cerimônias incluídas na restauração.
A primeira era feita fora do arraial e o reabilitava a entrar no acampamento e se associar com seus irmão (v.1-9), mas não poderia entrar em sua casa, nem no santuário. No período em que o leproso estava isolado, caso percebesse qualquer melhora em sua doença, deveria chamar o sacerdote, que iria fora do arraial para examiná-lo (v,3), e caso fosse comprovada a melhora, então era feito um ritual com sacrifícios (v.4-7), e também um banho em que se incluía lavar as vestes e raspar todo o seu pelo (v.8), e então estava liberado para entrar no arraial, mas não em sua casa.
A segunda cerimônia ocorria uma semana mais tarde, e era feita no pátio do tabernáculo e o reintegrava plenamente à irmandade, com todos os privilégios do relacionamento do concerto (v.10-20). Ficara em observação mais sete dias, quando então raspava novamente todo o pelo do corpo e banhava-se e lavava as vestes (v.9). Um novo ritual de sacrifícios era executado. Agora era exigida uma oferta pela culpa (v.12) e uma pelo pecado (v.19). Para os pobres Deus pedia uma oferta de rolinhas ou pombinhas (v.21).
Se uma praga atingisse a casa de algum israelita, também existia o ritual da purificação da casa, ou sua demolição (v.33-53).
Era dificil e de muita responsabilidade para o sacerdote a reintegração de um membro leproso, agora limpo, á sociedade. A alegria de uma pessoa que foi excluida da sociedade devido a uma lepra (era comparada ao pecado), e agora reintegrada, através do perdão de Deus, deve ser imensa. Confissão, arrependimento perante Deus, é tudo que o pecador precisa para ser reintegrado diante do Senhor.
