NÚMEROS 20 – A DESOBEDIÊNCIA DE MOISÉS

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O Senhor, porém, disse a Moisés e a Arão: “Uma vez que vocês não confiaram em mim para mostrar minha santidade aos israelitas, não os conduzirão á terra que eu lhes dou”. – Números 20:12

Em Números 20, é relatada a morte de Miriã, no primeiro mês do ano, quando o povo estava acampado em Cades (v.1). Isso ocorreu quando o povo estava as portas da terra prometida. E mais uma vez o povo se rebela contra Moisés e Arão, pois não havia água, e assim como seus pais haviam feito anteriormente, eles manifestaram o desejo de ter morrido “com nossos irmãos”, fazendo alusão a Coré e seus seguidores (v.2-5).

Deus os provava, para ver se confiariam ou não na providência divina, e mesmo sendo guiados pela nuvem, eles se voltaram contra seus líderes. Novamente, Moisés e Arão, se prostram de rosto em terra para buscar a direção de Deus, e o Senhor os orienta a “falar a rocha” e dela sairia água suficiente para matar a sede de todo o povo e de seus animais. Apesar de orientados a levar a vara que estava no tabernáculo, eles deveriam apenas apontá-la para a rocha e falar, mas, Moisés chamou o povo de “rebeldes” e “bateu na rocha duas vezes com a vara, e jorrou muita água” (v.6-11).

A pressão do povo era tanta que Moisés acabou cedendo e pecando contra Deus, chamando para si o fato de sair água da rocha, quando Deus era quem deveria ser exaltado. A rocha ferida era uma figura de Cristo, que deveria ser oferecido “uma vez para tirar os pecados de muitos” (Hebreus 9:28). Deus não passou por alto a atitude de Moisés, que sempre fora submisso as Suas orientações. Como punição, não entrariam com o povo na terra de Canaã, mas morreriam antes (v.12-13)

A passagem por Edom, o caminho mais curto para entrarem em Canaã, tendo Deus no comando, fez com que o povo rebelde tivesse que contornar a região, diante da oposição do rei de Edon (v.14-20).

Moisés, Arão e Eleazar (filho de Arão), subiram o monte Hor, e ali Moisés tirou as vestes sacerdotais de Arão e as colocou em seu filho, e então Arão morreu (v.22-29).

Quanto ao castigo de Moisés, quanto maior a luz e os privilégios concedidos ao homem, maior é sua responsabilidade, mais agravada a sua falta, mais severo o seu castigo.

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