As pessoas clamam por socorro quando oprimidas; gritam pedindo ajuda sob a força dos poderosos. Jó 35:9

Em Jó 35, Eliú continua a distorcer as palavras de Jó, pois este não disse que sua “justiça é maior do que a de Deus”. Também não afirmou que o justo no final não tem vantagem sobre o pecador. O que ele fez foi insistir no fato de que neste mundo a Providência nem sempre atua de acordo com o caráter das pessoas (v.1-3).

Depois Eliú tenta responder, não só a Jó, mas também aos “seus amigos”:

  • Contempla as nuvens, se pecas elas são afetadas?;
  • Se as tuas transgressões se multiplicarem, o poder de Deus é diminuído?;
  • Se és justo, Deus é beneficiado?;
  • Seus pecados só afetam gente como você; suas boas ações só afetam outros humanos;
  • Os homens clamam por socorro contra seus opressores, mas não clamam ao SENHOR da forma correta;
  • Se Deus não responde é por causa da arrogância dos maus;
  • São gritos vazios e Deus não os ouvirá;
  • A sua causa está diante de Deu, e você deve esperar em Deus;
  • Apesar da “arrogância” de Jó, Deus ainda não o puniu como devia;
  • suas palavras são “vãs e ignorantes”, você fala como um tolo (v.4-16).

Eliú concluiu que Jó não tem motivo justo para se queixar; subentende que Jó não sofreu tudo que merece e que de fato ele não sabe do que está falando. Certamente Jó jamais poderia ser consolado por um discurso como esse! Cuidado com as palavras que são usadas para pessoas que passam por momentos difíceis. Você pode causar-lhe mais danos do que ajudá-la.

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