“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (v.1). – Paulo se volta para a aplicação prática da justificação pela fé, que explicou nos capítulos anteriores (1-11). A justificação significa não só perdão dos pecados, mas também novidade de vida. Inclui justificação e santificação; reconciliação e transformação. O propósito de Deus é restaurar completamente os pecadores, tornando-os aptos a viver sem Sua presença.

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (v.2) – Não devemos nos acomodar ao que o mundo oferece, mas buscar o conhecimento de Deus e Sua vontade para nós, para que façamos o que Ele quer, e não o que queremos. Deus não aceita qualquer coisa.

“Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.” (v.3-5) – Paulo fala sobre os resultados práticos da mente renovada e iluminada. Da humildade e sobriedade de espírito que convêm ao crente consagrado e do uso apropriado dos dons espirituais para a construção unificada da igreja.

“De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.”(v.6-9) – Pela graça de Deus , os membros da igreja são dotados de grande variedade de poderes espirituais, a fim de atender às diferentes necessidades de seus irmãos e disseminar o evangelho à todos.

“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.” (v.10-14) – Paulo fala sobre o amor fraternal que deve existir entre os cristãos. Deve existir um respeito mútuo, uma empatia para com os que sofrem. Na tribulação devemos perseverar na oração, mesmo na perseguição não devemos amaldiçoar os nossos perseguidores.

“Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos; A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (v.15-21) – Nosso foco deve estar nas promessas de Cristo para nós, e não nas coisas que o mundo oferece. Não devemos copiar o exemplo dos não cristãos, mas sim, o exemplo de Cristo, pois Ele é o nosso modelo. A bondade é a melhor vingança que o cristão pode tomar contra um inimigo. O cristão que é transformado à imagem de Deus mostra por sua maneira de tratar os inimigos que seu caráter se torna mais e mais semelhante ao de Deus, que é amor.

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