Vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Apocalipse 21:1

Sonhei que ninguém passava fome, a terra era dos desterrados, as flores não murchavam, a vida se tornara eterna, o leão comia capim, o rio não transbordava, o mar era de vidro, a cidade era de ouro, os sacerdotes eram santos, os anjos haviam se tornado visíveis, os homens falavam com Deus face a face, Deus morava com os homens, as lágrimas haviam sido enxugadas, Deus havia tocado todos os neurô­nios do meu cérebro e em cada um deles estava escrito “amor”.

Depois, em clima onírico (relativo a sonho, devaneio, fantasioso, imaginoso, delirante), abriu-se uma janela no céu e vi os acontecimentos que enchiam o universo de alegria. Era o primeiro sábado depois do aparecimento em glória do Rei vitorioso. Uma vasta multidão que ninguém podia contar estava reunida diante do trono. E o esplendor da corte celestial avançava pelas vastidões do espaço infinito. E a música enchia o ambiente, pois o Céu e a Terra estavam unidos de novo, E os seres viventes cantavam: “Santo, santo, santo é o Senhor, o Deus todo-poderoso” (Ap 4:8). E os anciãos diziam: “Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder” (v. 11). E milhões de milhões de anjos rodeavam o trono e diziam em alta voz: “Digno é o Cordeiro que foi morto de rece­ber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!” (5:12). E os anjos conti­nuavam: “Louvor e glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força sejam ao nosso Deus para todo o sempre” (7:12). E a multidão, como o estrondo de muitas águas, bradava: “Aleluia! pois reina o Senhor, o nosso Deus, o Todo-poderoso” (19:6).

E, no clima de transcendente felicidade, vi apenas satisfação, porque o rio e a árvore da vida matavam a fome e a sede de cada um (7:17; 21:6; 22:1, 2). E todas as impure­zas de todos os tipos haviam desaparecido, ficando apenas os que foram salvos pela graça e “cujos nomes estão escritos no livro da vida” (21:27). E não vi tristeza, porque a dor terminara, a aflição chegara ao fim e toda lágrima fora enxugada (21:4). E não vi escuridão, símbolo da ignorância, do perigo e do medo, pois a glória de Deus bri­lhará sobre todos pela eternidade “e o Cordeiro é a sua candeia” (21:23; 22:5), num dia eterno. E não vi templo, pois “o tabernáculo de Deus está com os homens” (21:3) e “o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo” (21:22). Na cidade sem templo, que não é de ateus, mas 100% de fiéis, a adoração é direta, imediata, contínua.

Quando acordei, percebi que não era sonho. Era a realidade dos capítulos finais de Apocalipse, num espelho dos capítulos iniciais de Gênesis. Afinal, Deus faz tudo melhor do que nos sonhos, pois tem imaginação e poder além de nossa capacidade de sonhar. Você também pode participar desse sonho de eternidade. a-caminho-da-eternidade-1

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