Repreendo e disciplino aqueles que Eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se. Apocalipse 3:19, NVI

Há algo estranho nesses incêndios adventistas; a água age como se fosse gasolina”, declarou o comandante dos bombeiros de Battle Creek, W. P. Weeks. Mas por que eles foram tão malsucedidos no combate aos incêndios adventistas de 1902?

No início do século 20, Battle Creek havia se tornado um centro superlotado de atividades e problemas da Igreja Adventista. A cidade abrigava a sede da Associação Geral, a editora Review and Herald, o imenso Sanatório de Battle Creek, a Faculdade de Battle Creek e o grande templo conhecido como Tabernáculo Dime. Grande era a agitação, enquanto o doutor John H. Kellogg disseminava seus pontos de vista panteístas de que a natureza é uma extensão de Deus. Ele e seus associados tinham o desejo de controlar toda a igreja.

Ellen White tinha fortes preocupações a esse respeito e aconselhou os líderes adventistas a mudarem a Associação Geral e as outras instituições da igreja para locais diferentes. Em novembro de 1901, ela advertiu: “A menos que haja uma reforma, sobrevirá uma calamidade à casa publicadora, e o mundo saberá a razão” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 8, p. 96). Entretanto, seus conselhos não foram colocados em prática.

No início da manhã de 18 de fevereiro de 1902, o Sanatório de Battle Creek sofreu um grande incêndio. Em vez de planejar o estabelecimento de instituições de saúde menores em diferentes locais, Kellogg decidiu reconstruir o sanatório em escala muito maior. Para ajudar a custear a construção, encomendou à Review and Herald a publicação de 5 mil exemplares de seu novo livro, The Living Temple (O Templo Vivo). Contudo, antes que isso ocorresse, em 30 de dezembro de 1902, a editora foi destruída por um incêndio de origem desconhecida.

No dia 5 de janeiro de 1903, Ellen White escreveu aos irmãos de Battle Creek: “Hoje recebi uma carta do irmão Daniells relativa à destruição das instalações da Review and Herald através do fogo. Sinto-me muito triste quando considero a grande perda que sobreveio à causa. […] Mas não me senti surpresa pelas notícias tristes, pois nas visões da noite, vi um anjo em pé com uma espada flamejante estendida sobre Battle Creek” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 8, p. 97).

Deus pode usar tragédias para despertar Seu povo. Mas que bênção se, sem nenhuma medida disciplinar, seguirmos de maneira proativa Sua palavra profética!                           – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018

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