Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo. Provérbios 11:13, NVI

É possível que nenhum outro segredo tenha despertado tanta curiosidade e especulação ao longo do tempo quanto a famosa fórmula da Coca-Cola. Após alguns experimentos iniciais, no dia 29 de março de 1886, o farmacêutico John Pemberton (1831-1888) produziu em seu quintal a primeira leva do que mais tarde ficaria conhecido como Coca-Cola. A primeira receita foi criada com noz-de-cola (para obter a cafeína) e folha de coca. No início de maio, a fórmula já estava sendo vendida na farmácia de Jacob, em Atlanta, para curar diversos males, incluindo indigestão, dor de cabeça, ressaca e até impotência.

Atualmente, os ingredientes da Coca-Cola aparecem listados nas garrafas e latas, mas os “sabores naturais”, também conhecidos como extratos de ervas “7X” permanecem vagos. Esse é considerado “o segredo comercial mais bem guardado do mundo”. Há quem afirme que somente dois funcionários conhecem a fórmula por vez e nunca podem viajar juntos no mesmo avião, caso este caia. Quando um deles morre, o outro deve compartilhar a fórmula com uma pessoa de confiança. Ainda assim, muitos já afirmaram ter descoberto a fórmula secreta.

Existe diferença entre bons e maus segredos? Muitas estratégias industriais, comerciais e militares precisam ser bem guardadas. Embora a discrição seja aconselhável na vida pessoal, não devemos assumir relacionamentos secretos. Sobre isso, uma frase anônima diz: “Esconder segredos de alguém não é diferente de mentir para essa pessoa. Continua a ser desonesto.” Outra citação acrescenta: “Se um relacionamento precisa ser secreto, você não deve fazer parte dele.” Como cristãos, devemos ter uma vida transparente. Isso, porém, não dá desculpas para sair por aí expondo detalhes da vida dos outros.

Psicólogos e conselheiros têm a obrigação legal de guardar os segredos que ouvem dos clientes. Devemos assumir uma postura semelhante em nossos relacionamentos. Salomão adverte: Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo.” Deus é o confidente ideal para os nossos segredos. Como Ellen White disse, “muitas confissões nunca deveriam ser pronunciadas aos ouvidos de mortais; pois o resultado é tal que o limitado julgamento de seres finitos não antevê” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 645). Sejamos éticos com os outros e com nós mesmos!                          – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018

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