Esta meditação, foi impressa em 1981, pela Casa Publicadora Brasileira (CASA), e escrita pelo pastor Morris Venden.

Tudo que diz respeito ao perdão de nossos pecados e à maneira de levarmos uma vida vitoriosa certamente desperta nosso mais profundo interesse, pois tem que ver com a salvação ou com a perdição, segundo as clássicas palavras de Moisés em sua despedida aos filhos de Israel: “Os céus e a Terra tomo hoje por testemunhas contra ti que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe, pois, a vida, para que vivas tu e a tua descendência.” Deut. 30:19.

Nem sempre os passos que conduzem à salvação e a vida eterna, são apresentados com singeleza, exatidão e esmero, dentro da configuração que lhes é dada nos ensinos de Jesus e nos demais escritos inspirados que compõem a Palavra de Deus. Às vezes há um lamentável desvio para as obras de feitura humana ou para os esforços pessoais, como se estes, independentemente da atuação divina, pudessem assegurar-nos a tão almejada reconciliação ou harmonia com Deus. Outras vezes, as sublimes realidades do glorioso plano da redenção se transformam, por assim dizer, em conceitos ou enunciações de índole teórica ou intelectual, sem nenhuma utilidade prática.

Nesta obra o autor procurou fugir a ambos esses extremos, deixando bem claro que “do Senhor é a salvação” (Salmo 3:8). A nós, em nossa debilidade, insuficiência e imperfeição, só nos compete aceitá-la, pondo-nos constantemente em ligação com Deus, o Manancial da Vida – Aquele que pode proporcionar-nos tudo que nos é necessário para a justificação e também para a santificação, inapreciáveis dádivas da munificência celestial, que podem chegar até nós pelo único meio de comunicação entre o Céu e a Terra: nosso bendito e compassivo Salvador Jesus Cristo. E a fé – suscitada pelo amor e avivada pela comunhão diária – é a firme confiança em Deus que nos leva a estender as mãos para receber essas dádivas que o Criador deseja outorgar-nos.

O sábio Salomão disse com muito acerto que “a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Prov.4:18). Como a rotação de nosso planeta em torno do Sol possibilita que o astro-rei ilumine e aqueça, fazendo com que haja luz, vida e alegria, assim deve o cristão envolver-se continuamente para o Sol da Justiça, crescendo “na graça e no conhecimento” e “frutificando em toda boa obra” (2 Pedro 3:18 e Col. 1:10).

É nosso sincero desejo que os pensamentos e incentivos exarados nas leituras diárias estimulem o leitor a tirar o maior proveito dos infindos recursos da excelsa graça de Deus, alcançando assim, em cada etapa de seu desenvolvimento espiritual, a perfeição que redunde em honra e glória ao Deus do Céu.

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