Disse Jesus: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua mente. Este é o primeiro e o maior mandamento. O segundo é igualmente importante: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Toda a lei e todas as exigências dos profetas se baseiam nesses dois mandamentos.” Mateus 22:37-40

Em Mateus 22, Jesus fala sobre a parábola das bodas, a questão do tributo, os saduceus e a ressurreição, o grande mandamento e o Cristo, Filho de Davi.

A parábola das bodas (v.1-14):

De novo Jesus lhes falou por parábolas, dizendo: “O Reino dos Céus é semelhante a um rei que preparou uma festa de casamento para seu filho. Enviou os seus servos a chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. Enviou ainda outros servos, dizendo: “Digam aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete; os meus bois e animais da engorda já foram abatidos, e tudo está pronto; venham para a festa.” Mas os convidados não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio. Outros, agarrando os servos, os maltrataram e mataram.”

“O rei ficou furioso e, enviando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e incendiou a cidade deles (provavelmente uma alusão a destruição de Jerusalém, pelas legiões de Roma em 70 dC). Então disse aos seus servos: “A festa está pronta, mas os convidados não eram dignos. Vão, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem.” E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou cheia de convidados. Mas, quando o rei entrou para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial (justiça de Cristo) e perguntou-lhe: “Amigo, como você entrou aqui sem veste nupcial?” E ele emudeceu. Então o rei ordenou aos serventes: “Amarrem os pés e as mãos dele e atirem-no para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. (excluído do Reino do Céu)” Porque muitos são chamados, mas poucos são escolhidos (nem todos levam a sério a salvação).

A questão do tributo (v.15-22):

Então os fariseus se retiraram e consultaram entre si como surpreenderiam Jesus em alguma palavra.
E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos (partido político favorável a Herodes Antipas), para lhe dizer: “Mestre, sabemos que o senhor é verdadeiro e que ensina o caminho de Deus de acordo com a verdade, sem se importar com a opinião dos outros, porque não olha para a aparência das pessoas. Assim sendo, diga-nos o que o senhor acha: é lícito pagar imposto a César ou não?”

Mas Jesus, percebendo a maldade deles, respondeu: “Hipócritas, por que vocês estão me pondo à prova? Mostrem-me a moeda do imposto.” Trouxeram-lhe um denário (moeda de prata equivalente a um dia de trabalho de um trabalhador comum). E Jesus lhes perguntou: “De quem é esta figura e esta inscrição?” Eles responderam: “De César.” Então Jesus lhes disse: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” Ouvindo isto, se admiraram e, deixando-o, foram embora.

Os saduceus e a ressurreição (v.23-33):

Naquele dia, alguns saduceus (não criam na ressurreição) aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés disse: “Se alguém morrer, não tendo filhos, o irmão desse homem deve casar com a viúva e gerar descendentes para o falecido.” Ora, havia entre nós sete irmãos. O primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher para seu irmão. O mesmo aconteceu com o segundo, com o terceiro, até o sétimo. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. Portanto, na ressurreição, de qual dos sete ela será esposa? Porque todos casaram com ela.”

Jesus respondeu: “O erro de vocês está no fato de não conhecerem as Escrituras nem o poder de Deus.
Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento, mas são como os anjos no céu. Quanto à ressurreição dos mortos, vocês nunca leram o que Deus disse a vocês: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”? Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos.” Ouvindo isto, as multidões se maravilhavam da sua doutrina.

O grande mandamento (v.34-40):

Entretanto, os fariseus, sabendo que Jesus havia silenciado os saduceus, reuniram-se em conselho.
E um deles, intérprete da Lei, querendo pôr Jesus à prova, perguntou-lhe: “Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?” Jesus respondeu: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.” Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: “Ame o seu próximo como você ama a si mesmo.” Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”

O Cristo, Filho de Davi (v.41-46):

Estando reunidos os fariseus, Jesus lhes perguntou: “O que vocês pensam do Cristo (o Messias)? De quem é filho?” Eles responderam: “De Davi.” E Jesus perguntou: “Então, como é que Davi, pelo Espírito, chama o Cristo de Senhor, dizendo: “Disse o Senhor ao meu Senhor: ‘Sente-se à minha direita, até que eu ponha os seus inimigos debaixo dos seus pés (Salmo 110:1)’”? Portanto, se Davi o chama de Senhor, como ele pode ser filho de Davi?” E ninguém podia lhe responder uma palavra; e a partir daquele dia ninguém mais ousou fazer perguntas.

Neste capítulo, por diversas vezes, os fariseus, os saduceus e os herodianos tentaram encontrar alguma falha em Jesus para terem do que o acusarem. Interessante que esses três grupos eram inimigos entre si, pois divergiam em diversos pontos, tanto religiosos como políticos, mas se uniram para tentar incriminar a Jesus. Só que desta vez, Jesus inverteu a situação e fez uma pergunta desconcertante para eles, que não souberam responder. Se Davi chama o Messias de “Senhor”, isso implicava que o Messias é mais velho que o próprio Davi. Como o “Senhor” de Davi, o Messias era o Filho do Homem. Eles teriam que admitir eu Jesus de Nazaré era o Messias, o Filho de Deus. Não faltaram evidências para que eles pudessem crer, mas o coração endurecido fazia com que eles ficassem cegos e não enxergassem o óbvio. Não endureça o seu coração para Jesus.

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