Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Salmo  37:1

Você e Mário ingressaram na empresa no mesmo ano. Seu currículo é melhor e vem acompanhado de  anos de experiência qualificada. O tempo passa e você percebe que Mário faz coisas que você não teria coragem de fazer. Se o fizesse não poderia viver em paz consigo mesmo. Mas seu colega, sem escrúpulos, ascende com rapidez, enquanto você começa a ficar para trás. O pior de tudo é que ninguém parece se importar com a falta de ética de Mário. O que fazer?

O conselho divino para você hoje é: “Não te indignes.” Em outras palavras, fique calmo, que isso não o perturbe nem lhe tire o sono. Sabe por que? O verso seguinte dá a resposta. “Pois eles dentro em breve definharão como a erva verde.”

É uma lei desta vida: O sucesso que vem rápido, rápido desaparece e mesmo assim, é um sucesso que não trás satisfação. No fim da história só é vazio e angústia.

Às vezes Deus permite que os inescrupulosos alcancem vitórias terrenas e essas aparentes vitórias,  podem ser chamadas de sucesso, mas não são. Riqueza, poder, fama e tudo aquilo atrás do qual o ser humano de nossos dias corre desesperadamente não é necessariamente prosperidade.

Você pode achar uma pessoa rica e infeliz. Pode encontrar nos caminhos da vida, gente famosa e desesperada. Não é difícil ver um intelectual, cheio de títulos universitários e lamentando-se como o poeta Ruben Dario: ‘Feliz a pedra porque não tem vida.”

Vale a pena viver se você sente que está morto? Qual é a vantagem de ter coisas, e alcançar metas, se tudo aquilo pelo qual você trabalhou a vida toda, não trás satisfação ao seu desesperado coração?

Pense em dois homens do passado: Hitler e Mussolini. Não alcançaram o que queriam? Não houve um tempo em que pareciam vitoriosos? E no entanto, onde estão hoje? Qual foi o triste fim de ambos?

Por isso, continue na busca dos seus objetivos, trilhando a senda agreste dos princípios e valores espirituais e hoje nas diferentes circunstâncias da vida. “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.”                        Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB

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