Deus não é homem para mentir, nem ser humano para mudar de ideia. Alguma vez falou e não agiu? Alguma vez prometeu e não cumpriu? Números 23:19
Em Números 23, Balaão, juntamente com o rei Balaque, dos moabitas, tenta amaldiçoar o povo de Israel, mas Deus não o permitiu, muito pelo contrário, usou Balaão para abençoa-los. Foram quatro tentativas (ver Números 24 também) frustradas por Deus.
Eles subiram até Bamote-Baal, e Balaão orientou Balaque a construir sete altares, e, preparar sete carneiros e sete novilhos, que seriam oferecidos em cada um deles. Disse a Balaque para ficar cuidando dos altares, enquanto ele subiria ao topo do monte, para falar com Deus. O Senhor veio ao seu encontro e lhe deu uma mensagem de bênçãos sobre o povo de Israel (v.1-5).
Balaão voltou até onde o rei estava, e pronunciou a seguinte bênção: “Como posso amaldiçoar aqueles que Deus não amaldiçoou? Como posso condenar aqueles que o Senhor não condenou?… ” Balaque contestou: “Eu o trouxe aqui para amaldiçoar meus inimigos, e você os abençoou!”. Balaão respondeu: “Como eu poderia transmitir algo diferente daquilo que o Senhor pôs em minha boca?” Balaão foi constrangido por Deus a pronunciar bênçãos, enquanto sua alma estava cheia de maldições. (v.6-12)
Balaque não se conforma e nem desiste, então leva Balaão para o alto do Monte Pisga, onde ele veria apenas uma parte do povo de Israel: “Amaldiçoe o povo dali!” Então Balaão deu as mesmas instruções anteriores, quanto a construção dos altares e os sacrifícios, e foi ao monte do pico para ouvir a orientação de Deus. Quando voltou, proferiu estas palavras: “Deus não é homem para mentir, nem ser humano para mudar de ideia. Alguma vez ele falou e não agiu? Prometeu e não cumpriu?… Deus abençoou, e não posso anular a Sua bênção!” Balaque disse a Balaão: “Se não pode os amaldiçoar, pelo menos não os abençoe!” Balaão disse: “Eu lhe avisei que faria apenas o que o Senhor me ordenasse.” (v.13-26).
Precisamos tirar lições para nós, dessa experiência, de que Deus não muda. Se Ele disse não, por mais que insistamos, o “não” sempre prevalecerá. Podemos tomar as nossas próprias decisões e não ter a mente aberta para seguir ao Senhor, mas vamos ter que arcar com as decisões tomadas. Com Deus não se brinca.