NÚMEROS 27 – AS FILHAS DE ZELOFEADE

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A reivindicação das filhas de Zelofeade é justa. Dê-lhes uma porção da terra entre os parentes de seu pai, a herança que teria sido de seu pai. – Números 27:7

Em Números 27, ao fim da contagem das tribos, o Senhor estabelece a lei de divisão proporcional de terras, em que as tribos mais numerosas receberiam mais do que as tribos menores. Contudo, as filhas de Zelofeade, da tribo de Manassés, levaram a Moisés, do sacerdote Eleazar, dos líderes das tribos e de toda a comunidade, bem como ao Senhor, um caso que não havia sido previsto na lei – se um pai morresse sem deixar filhos, mas somente filhas, estas ficariam sem a posse da terra? Deus atendeu ao pedido delas e determinou que a herança fosse passada a elas e a qualquer mulher na mesma condição. Essa lei ainda iria sofrer mais uma atualização em Números 36 (v.1-11).

Deus anuncia a Moisés sua morte e o fato de que não passaria à terra de Canaã, devido ao episódio das águas de Meribá de Cades, onde Moisés e Arão desobedeceram as instruções do Senhor (v.12-14).

Como um líder de visão, Moisés não intercede por si mesmo, mas pensando no bem do povo. Ele roga que Deus aponte um homem para ser seu sucessor diante da congregação de Israel, para que ela não se tornasse “como ovelhas que não têm pastor” (v.16-17). O escolhido foi Josué, por ter o Espírito (v.18). Ele foi devidamente apresentado e recebeu a autoridade diante de Eleazar e de todos (v.22-23).

Dois casos bem interessantes. De um lado as 5 irmãs reivindicam a porção que lhes caberia se o seu pai estivesse vivo ainda. Coisa rara, pois na cultura judaica, a mulher não tinha vós ativa. O outro caso foi o de Moisés que, apesar de ter preparado Josué para ser o seu sucessor, aguardou que Deus indicasse quem o substituiria na jornada rumo a Canaã. Precisamos aprender a ouvir as orientações de Deus, antes de querer colocar as nossas ideias.

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