No décimo dia do sétimo mês, convoquem outra reunião sagrada. Nesse dia, o Dia da Expiação, vocês se humilharão e não farão nenhum trabalho habitual. Números 29:7

Números 29 inicia com a Festa das Trombetas e o ano novo judaico, do primeiro ao nono dia do sétimo mês do calendário religioso. Em seguida, no décimo dia, celebra-se o Dia da Expiação, e cinco dias depois, a Festa dos Tabernáculos, por sete dias. Esta é seguida por um oitavo dia, no qual deveriam ter uma “reunião solene” (atseret), no qual não deveriam trabalhar. Os sacrifícios eram cumulativos (diário + mensal + anual de cada festa). O animal mais sacrificado era o cordeiro: sete em cada, exceto na Festa dos Tabernáculos , em que eram sacrificados 14 cordeiros por dia.

Todas as ofertas prescritas em Números 28 e 29 requeriam um holocausto (do hebraico ‘olah, “o que é levado para cima”), o qual exigia a queima completa do animal e constituía o tipo mais elevado de sacrifício entre os serviços do santuário. Somente os holocaustos recebiam como libação óleo de azeite batido – o mesmo utilizado no candelabro (Êxodo 27:20; Levítico 24:2). Nenhuma parte do animal poderia restar para o ofertante ou ao sacerdote, como ocorria com outros sacrifícios. A fumaça da queima da vítima deveria ascender a Deus.

O ritual do holocausto ensina sobre o sacrifício de Cristo e qual deve ser nossa resposta em gratidão. Era indicado quais animais seriam oferecidos e o número deles para cada festa. A morte dessas vítimas era um elemento essencial para o perdão e a purificação (Hebreus 9:22-23).

Essas festas de Israel ensinavam crianças e adultos sobre o plano da salvação, partindo da redenção do Egito e do pecado na cruz (Páscoa), até a celebração do reino de Deus (Tabernáculos). O ano novo de Israel começava ao som das trombetas por nove dias, em preparação para o dia da Expiação, no décimo dia.

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