E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim. Mateus 24:14
Cristo deu sinais de Sua vinda. Declarou que podemos reconhecer quando Ele estiver perto, às portas. Ele disse daqueles que veem essas coisas: “Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (Mt 24:34). Esses sinais apareceram. Agora sabemos, com certeza, que a vinda do Senhor está às portas. “O céu e a Terra passarão, mas as Minhas palavras não passarão” (Mt 24:35). […]
O tempo exato da segunda vinda do Filho do homem é mistério de Deus. […]
Na profecia da destruição de Jerusalém, Cristo disse: “Por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24:12-14). Essa profecia terá outra vez seu cumprimento. A abundante iniquidade daquela época encontra seu paralelo nesta geração. Assim será quanto à predição referente à pregação do evangelho. Antes da queda de Jerusalém, Paulo, escrevendo sob inspiração do Espírito Santo, declarou que o evangelho fora pregado a “toda criatura debaixo do céu” (Cl 1:23). Assim agora, antes da vinda do Filho do homem, o evangelho eterno tem que ser pregado a “cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6, 14). Deus “estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça” (At 17:31). Cristo nos diz quando terá lugar aquele dia. Ele não diz que todo o mundo se converterá, mas que “será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24:14). Apresentando o evangelho ao mundo, está em nosso poder apressar a volta de nosso Senhor. Não nos cabe apenas aguardar, mas apressar o dia de Deus (2Pe 3:12). Se a igreja de Cristo tivesse feito a obra que lhe era designada, como Ele ordenou, o mundo inteiro teria sido antes advertido, e o Senhor Jesus teria vindo à Terra em poder e grande glória. […]
Os que vigiam, à espera da vinda do Senhor, não aguardam em ociosa expectativa. […] Com a vigilante espera, combinam ativo serviço. Como sabem que o Senhor está às portas, seu zelo é avivado para cooperar com as forças divinas para a salvação de pessoas (O Desejado de Todas as Nações, p. 632-634).