Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Mateus 6:28-30

Na sala de nossa casa temos uma linda orquídea que floresce ocasionalmente. Quando ela não está em flor, minha esposa criativamente coloca ali uma orquídea artificial bem parecida com a original. As pessoas ficam impressionadas com a beleza da planta! No entanto, por mais bonitas que sejam, devemos nos lembrar de que as flores artificiais somente imitam as naturais. Elas não são vivas e, por isso, não passam por todo o processo misterioso de crescimento. Acima de tudo, não trazem em si as digitais do Criador.

Na Review and Herald de 27 de outubro de 1885, Ellen White afirmou: “Cristo tentava tirar a atenção dos discípulos do artificial e voltá-la ao natural: ‘Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?’ [Mt 6:30]. Por que nosso Pai celestial não cobriu a Terra de marrom ou cinza? Ele escolheu a cor que mais proporciona descanso, a mais aceitável aos sentidos. Como alegra o coração e refrigera o espírito cansado olhar para a Terra, vestida com suas roupas de verde vivo! Sem essa cobertura, o ar se encheria de pó, e a Terra pareceria um grande deserto. Cada pedaço de grama, cada botão que desabrocha e cada flor aberta é um sinal do amor de Deus e deve nos ensinar uma lição de fé e confiança Nele. Cristo chama nossa atenção para essa beleza natural e nos garante que nem a indumentária mais esplêndida do maior rei que já segurou um cetro terreno consegue se igualar à veste da mais humilde flor. Vocês que suspiram pelo esplendor artificial que somente a riqueza é capaz de comprar, por quadros, móveis e roupas caras, ouçam a voz do Mestre divino. Ele lhes mostra a flor do campo, cujo desenho simples não pode ser igualado pela habilidade humana.”

Deus nos concedeu o sábado como um dia especial para contemplação da beleza de Sua criação (Êx 20:8-11). Que a mensagem silenciosa da natureza nos leve para mais perto Dele! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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