E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.       Atos 1:11

Muitos missionários adventistas sacrificaram a vida ao levar o evangelho eterno aos lugares mais remotos do mundo. A Review and Herald de 17 de junho de 1909 anunciou que a Associação Geral havia votado Ferdinand A. Stahl para ser missionário na Bolívia. Alguns dias depois, ele e a esposa partiram com os dois filhos para o campo missionário. Dedicaram-se a uma obra médico-missionária e educacional extraordinária em meio aos índios do lago Titicaca e em outras regiões da Bolívia e do Peru.

No livro de sua autoria, In the Land of the Incas (Na Terra dos Incas), Stahl relatou sua experiência com os nativos de um local chamado Umuchi. Depois de lhes contar que Jesus voltaria em breve para buscar Seu povo fiel, os índios responderam positivamente ao ensino. Ao fim do culto, o cacique perguntou a Stahl quando ele voltaria para lhes ensinar mais. O missionário sentia-se relutante em fazer uma promessa, mas o cacique insistiu. Então Stahl prometeu: “Se eu não voltar, outra pessoa virá”. Em resposta, o chefe indígena argumentou: “Mas como saberei que a outra pessoa nos ensinará as mesmas coisas?”

O missionário pegou uma pequena pedra e a partiu em dois pedaços. Deu uma metade ao cacique e acrescentou que, quem fosse ensiná-los, levaria a outra. Três anos depois, Stahl voltou à região de Umuchi e foi ver o cacique, que estava viajando por algumas semanas. Contudo, sua esposa apareceu e perguntou: “Por que você demorou tanto a voltar?” Os nativos estavam muito ansiosos para ouvir mais sobre a mensagem adventista.

Logo depois de chegar ao campo missionário, Stahl declarou: “Sem dúvida, a Bolívia é um bom campo de trabalho, pois é muito necessitado. Tive o privilégio de fazer uma viagem pelo país e observei as mesmas condições em todos os lugares: densas trevas, pessoas vivendo sem saber por quê. […] Entretanto, tais dificuldades são uma inspiração para nós. Quanto maiores as dificuldades, mais ajuda podemos clamar da parte de Deus. Quanto mais intensos os desafios, mais firmemente nos agarramos a Cristo, que tudo sabe sobre eles e sofreu todas as coisas por nós.”

Esse espírito de sacrifício pessoal deve motivar e inspirar nossos esforços também.        Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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