Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas). 1 Timóteo 2:9, 10

As pessoas tendem a interpretar o conselho de Paulo de “modéstia e bom senso” (1Tm 2:9, 10) como a promoção de um código de vestuário antiquado. Entretanto, esse não é necessariamente o caso. Paulo simplesmente lança mão do princípio universal de fazer “tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31) e o aplica também ao nosso modo de vestir. Isso significa que devemos evitar todos os extremos objetáveis.

De fato, vivemos em um mundo no qual tudo e todos são expostos em excesso. Boa parte da moda contemporânea é planejada para fazer a pessoa parecer atraente. Lembre-se: “Não exponha na vitrine o que não está à venda.” Com muita frequência, o corpo despido revela a nudez do espírito. Por isso, você, cristão fiel, precisa ter certeza de que a mensagem que compartilha a seu respeito é exatamente aquela que deseja transmitir. Sempre que for ao culto pense nos corredores da igreja apenas como corredores da igreja, não como passarelas da Semana de Moda Adventista.

Algumas pessoas, porém, caem no outro extremo e imaginam que toda moda moderna é errada e inaceitável. Em um artigo publicado na Review and Herald de 23 de janeiro de 1900, Ellen White falou sobre uma classe de mulheres “descuidada com seu próprio vestuário, que julga ser virtude andar suja e vestir-se sem ordem e gosto; suas roupas quase sempre parecem que vieram voando e pousaram sobre sua pessoa. Seu vestuário é imundo e, assim mesmo, tais pessoas sempre estarão falando contra o orgulho. Classificam a decência e a higiene como orgulho” (Orientação da Criança, p. 415). Por favor, nunca confunda “modéstia e bom senso” com descuido e falta de bom gosto.

Quase todas as companhias aéreas e muitas outras empresas têm um uniforme específico, ou pelo menos adotam algum código de vestuário. Como igreja, nunca teremos uma regra assim nem deveríamos adotar algo do tipo. Os visitantes são bem-vindos em nossos templos da maneira como estão, e não devemos julgá-los. Contudo, devemos esperar que os membros de nossas congregações glorifiquem a Deus em tudo aquilo que fazem, inclusive em seu modo de se vestir. E mesmo que eles não sigam esse princípio como deveriam, pelo menos você e eu devemos levá-lo a sério.                                                 – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018

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