Porém o Meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-Me, Eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente a possuirá em herança. Números 14:24

Meu servo Calebe – “Eu sirvo”, eis as significativas palavras que se encontram no elmo do Príncipe de Gales. Diz-se que o primeiro ministro do império britânico convoca sempre os membros do gabinete imperial com as palavras: “Aos servos do rei é ordenado reunirem-se”. Paulo começa sua epístola aos romanos com as palavras: “Paulo, servo de Jesus Cristo…” Os verdadeiros embaixadores de Deus são “servos”. Haverá, ao fim do tempo, linguagem mais aprazível que esta: “servo bom e fiel”? A fim de ser vom e fiel, precisamos possuir aquele “outro espírito”.

Outro Espírito – Calebe o possuia. De Daniel também se diz que possuía o espírito do Deus vivo. É um “bom” espírito; um espírito “livre”; um “santo” espírito. Paulo escreveu: “Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle”. Um dos frutos do espírito é “longanimidade” ou paciência. Trouxe Calebe esse fruto ao voltar do Vale de Escol? É fruto raro no mundo hoje, mas é produzido. Deus disse: “Aqui está a paciência dos santos”. É um fruto amadurecido, uma especialidade, um característico da igreja remanescente. Enquanto outros ficam impacientes mesmo no tráfico e começam a tocar a buzina, o cristão precisa revelar ao mundo o fruto da paciência.

O Fruto do Espírito – Sim, Calebe tinha esse outro espírito e também o seu fruto. O fruto do Espírito é “amor, gozo, paz” e paciência – esses são apenas alguns naquele maravilhoso cacho de frutos do mundo espiritual. Pode Deus indicar-nos e dizer: “Tu o tens”?

O Espírito de Coragem – Calebe também possuía o espírito de coragem. Era preciso coragem para dizer: “Subamos animosamente, e possuamo-la em herança, porque certamente prevaleceremos contra ela”. Que repto! “Ainda muitíssima terra icou para possuir.” Requer coragem, bem como amor e fé e paciência – requer aquele “outro espírito” e todo o fruto daquele Espírito para ser “mais que vencedores”. Oxalá Deus nos conceda mais desse “outro Espírito” – sim, mesmo uma porção dobrada do Espírito de Calebe assim como do Espírito de Elias! Adlai Albert Esteb, MM 1963, p.45

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