Cantarei ao Senhor enquanto eu viver. Cantarei louvores ao meu Deus durante a minha vida. Salmo 104:33

Você já experimentou a sensação de estar boiando sem rumo no mar desta vida? Então, leia esta meditação. O salmo cento e quarenta e quatro é a versão poética do gênesis. O tema central é o reconhecimento de Deus com Criador e sustentador do universo.

O salmista promete no verso de hoje cantar louvores a Deus enquanto viver. Esta promessa é motivada pela segurança que experimenta ao reconhecer-se criatura, obra prima do Criador. Diferente do homem de nossos dias, humanista, relativista, pluralista que deseja ser o deus de seu destino, dono absoluto de seus padrões de comportamento.

Que ironia! A liberdade que o homem procura vira libertinagem. A independência que busca, transforma-se em escravidão dos próprios instintos. Machuca-se, fere-se, destrói-se e não é feliz.

O salmista sabe que é criatura. Aceita este fato. Não é submissão irracional. Seu desenvolvimento dependerá justamente de saber que tem um criador que o colocou neste mundo para escalar montanhas e voar pelo azul infinito de realizações inéditas.

Paradoxal a loucura do homem. Trágica sua busca sem sentido. Quanto mais procura menos acha. Perde-se no labirinto de seu raciocínio, sufoca-se na sua amargura e na sua angústia. Mergulha como o peixe, no seu próprio aquário e exausto tira a cabeça buscando o oxigênio que não achou nas suas próprias águas.

Eu não quero essa vida para mim, parece dizer o salmista, por isso reconhecerei ao meu Deus, como criador, enquanto viver. É a única garantia de que a minha vida continuará tendo sentido.

E o que, quanto a você? Não acha que chegou a hora de escutar menos as explicações humanas e volver mais os olhos em direção de Deus? Ele é seu criador e sabe melhor do que ninguém como funciona a intrincada maravilha de sua mente e de seu corpo.

Não inicie as atividades hoje sem reconhecer-se criatura. Deus é pai, você é filho. Diga como Davi: “Cantarei ao Senhor enquanto eu viver, cantarei louvores ao meu Deus durante a minha vida.” – Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB

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