Se o filho fosse teimoso, rebelde, se recusasse a obedecer, é mau-caráter e vive bêbado, então deveria ser executado por apedrejamento. Assim eliminariam o mal do seu meio. Deuteronômio 21:20-21
Em Deuteronômio 21, Moisés apresenta problemas que surgiriam no meio do povo, como: homicida desconhecido, cativa tomada por esposa, a herança do primogênito, o filho desobediente e o malfeitor morto.
- Homicídio não resolvido – se encontrassem alguém morto, e não souberem quem o matou, as autoridades deveriam descobrir qual a cidade mais próxima. Lá, as autoridades locais escolheriam uma novilha que nunca trabalhou, a levariam até um vale não lavrado, quebrariam o seu pescoço, e, lavando as mãos, confirmariam inocência diante do Senhor, removendo a culpa pela morte da vítima (v.1-9).
- Casamento com prisioneira – Caso um homem desejasse casar com uma prisioneira de guerra, deveria levá-la para sua casa, raspar seus cabelos, cortar suas unhas, fornecer roupas novas para ela, e permitir que, por um mês, ficasse de luto por seus pais. Então casaria com ela. Se não se agradasse dela, deveria dar-lhe a liberdade, pois foi humilhada (v.10-14).
- Direitos de primogenitura – Se um homem tivesse duas esposas e amasse mais uma do que a outra, e o filho primogênito fosse da não amada, este deveria receber a porção dobrada do primogênito, mesmo que tenha filhos com a outra esposa (v.15-17).
- Filho rebelde – Se um homem tivesse um filho teimoso, rebelde, desobediente, mau-caráter e bêbado, deveria leva-lo diante das autoridades e o povo o apedrejariam até a morte. Assim eliminariam o mal de seu meio e todo o Israel saberiam e temeriam (v.18-21).
- Execução de um criminoso – se um criminoso foi executado e pendurado em uma árvore, seu corpo deveria ser enterrado no mesmo dia, pois o que é pendurado em uma árvore é maldito aos olhos de Deus. Assim evitariam contaminar a terra (v.22-23).
As leis de Deus, pareciam severas de mais, mas era a maneira de fazer com que cessasse o erro. Se um filho rebelde transgredia o 5o. mandamento, não honrando os pais, seria executado pelo povo, servindo de exemplo aos demais. Se essa prática continuasse valendo, teriamos uma sociedade muito diferente.
