Livra-te, como a gazela, da mão do caçador e, como a ave, da mão do passarinheiro. Provérbios 6:5

Se a presa soubesse que o caçador quer agarrá-la, nunca seria caçada. Se a avezinha intuísse que o passarinheiro quer apreendê-la, fugiria para longe. Mas a arma do caçador  é a astúcia. Com sutileza, aproxima-se. Chega perto sorrateiramente, e quando a vítima percebe o perigo, já é tarde. A liberdade acabou e muitas vezes,  até a vida.

Livra-te! É o conselho divino.  Há muitos passarinheiros espreitando a sua vida. São pequenos hábitos que se transformam em vícios, pensamentos negativos que viram ações, sentimentos doentios que se traduzem em atos e que acabam destruindo os valores, ideais e sonhos. Se você pudesse identificá-los a primeira vista, certamente fugiria. Mas se aproximar inadvertidamente. Você não os vê como ameaça. Chegam, ocupam um lugar na sua mente, acomodam-se em seu coração, aderem-se ao seu corpo e sugam lentamente o que de mais precioso você tem. Quando você acorda, já é tarde e tudo está destruído. Perdeu a liberdade. Não é mais dono da própria vida. É um escravo de sentimentos, circunstâncias e situações irreversíveis.

Como é que uma pessoa se torna escrava das drogas? Como é que  um casal chega ao divórcio? Como alguém acaba endividado? A resposta é: Lentamente, passo a passo, dia após dia.

Nenhuma empresa entra em falência da noite para o dia, nenhum casamento se destrói no lapso de uma semana, nenhum câncer aparece em poucos dias. Você não vê os tumores, mas percebe os sintomas. São detalhes diários que vão se acumulando. Palavras, gestos aparentemente inocentes, que você  ignora, propositadamente ou não.

Hoje você tem a oportunidade de revisar suas intenções, palavras, pensamentos e sentimentos. Hoje ainda há tempo para pedir perdão, para reconhecer que errou, para dizer: “eu te amo”. Hoje, ainda, você não perdeu a liberdade. Pode decidir para o bem ou para o mal. Por que não escolher o caminho do bem, da humildade, da renúncia e do amor? Amanhã pode ser tarde demais. Por isso, não saia  para os desafios da vida, sem lembrar do conselho divino: “Livra-te, como a gazela, da mão do caçador e, como a ave, da mão do passarinheiro.” – Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB

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Eu sou o seu Alipio de Almeida, nasci em 1951, estou casado desde 1974. Sou pai de 3 filhos queridos, e bem casados e já tenho 6 netos, que amo muito. Administrador de empresas e analista de sistemas, aposentado. Proprietário orgulhoso de um Logan 1.6 2009. Aguardando ansiosamente pela volta de Jesus.

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