Muitas coisas na vida podem ser substituídas com facilidade, mas nunca a mãe amorosa e fiel. Hoje seria o aniversário de minha querida mãe, Frieda Conrad Timm, que nasceu em São Lourenço do Sul, em 2 de novembro de 1917. Ela faleceu em 2004, mas sua imagem permanecerá em meu coração para sempre, evocando muitos sentimentos nostálgicos. Na igreja, enquanto eu era criança, mamãe era nossa professora de Escola Sabatina. Em casa, costumava ler para mim o ano bíblico júnior antes de eu aprender a ler. O tempo passou e, na adolescência, precisei continuar meus estudos em outra cidade. Antes de minha partida, ela me abraçou, me beijou e disse: “Ronald, seja sempre fiel!” Essas palavras simples ainda ecoam em meus ouvidos.
Ellen White destaca: “Existe um Deus em cima no Céu, e a luz e glória do Seu trono repousam sobre a fiel mãe enquanto ela se esforça por educar os filhos para resistirem à influência do mal. Nenhuma outra obra pode se comparar à sua em importância. Ela não tem, como o artista, de pintar na tela uma bela forma, nem, como o escultor, de cinzelá-la no mármore. Não tem, como o escritor, de expressar um nobre pensamento em eloquentes palavras, nem, como o músico, de exprimir em melodia um belo sentimento. Cumpre-lhe, com o auxílio divino, gravar na alma humana a imagem de Deus” (A Ciência do Bom Viver, p. 377, 378).
William Ross Wallace (1819-1881) afirmou que “a mão que balança o berço é a que governa o mundo”. E podemos acrescentar que uma mãe amorosa e cristã traz o Céu para mais perto de sua família e conduz os filhos às cortes celestiais. “Quando se assentar o juízo, e os livros forem abertos, quando o ‘bem está’ (Mt 25:21) do grande Juiz for pronunciado, e a coroa de glória imortal, colocada na fronte do vencedor, muitos erguerão essas coroas à vista do Universo reunido e, indicando sua mãe, dirão: ‘Ela me fez tudo quanto sou mediante a graça de Deus. Seus ensinos, suas orações, foram abençoados quanto à minha salvação eterna’” (Orientação da Criança, p. 564).
Minha mãe, cristã, gostaria de ver nossa família se tornar uma instituição sagrada, “onde a vida começa e o amor jamais acaba”. Que os elos de amor que nos unem nesta vida continuem a nos conectar durante toda a eternidade! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB
