Uma esposa exemplar; feliz quem a encontrar! É muito mais valiosa que os rubis. Seu marido tem plena confiança nela e nunca lhe falta coisa alguma. Ela só lhe faz o bem, e nunca o mal, todos os dias da sua vida. Provérbios 31:10-12, NVI

Somos muito tocados pelo exemplo de compromisso e sacrifício de missionários corajosos como William Carey, que foi para a Índia em 1793; Robert Moffat, enviado para a África do Sul em 1816; David Livingstone, que partiu para a África em 1841. Mas e a esposa e os filhos deles? Muitas esposas missionárias pagaram um preço muito alto – quem sabe até mais alto que o dos maridos – para servir ao Senhor em campos missionários distantes. Precisando viver em meio a uma cultura pagã e lidando com longos períodos de solidão, algumas dessas mulheres enfrentaram crises emocionais sérias.

Mary Moffat (1821-1862), filha do renomado missionário escocês Robert Moffat, nasceu em Griquatown (ou Griekwastad), África do Sul, enquanto seus pais serviam lá como missionários. No dia 2 de janeiro de 1845, Mary se casou com outro missionário, chamado David Livingstone. Sua vida posterior se dividiu entre se unir ao esposo em viagens missionárias pelo continente africano e cuidar da educação dos filhos por alguns anos, na Grã-Bretanha. Enquanto estava com o esposo no campo missionário em Shupanga, Zambezi, Mary adoeceu e faleceu em 27 de abril de 1862. Na lápide de seu túmulo ficaram registradas as seguintes palavras: “Aqui repousam os restos mortais de Mary Moffat, a amada esposa do doutor Livingstone, na humilde esperança da alegre ressurreição em nosso salvador Jesus Cristo.” Mary sacrificou a vida pelo campo missionário africano tanto quanto o marido!

Deus conhece bem o nome das inúmeras mulheres e mães que trabalham nos bastidores. Ellen White afirma: “O trabalho da mãe muitas vezes se afigura, aos seus próprios olhos, sem importância. Raras vezes é apreciado. Pouco sabem os outros de seus muitos cuidados e encargos. Seus dias são ocupados com uma série de pequeninos deveres, exigindo todos paciente esforço, domínio de si mesma, tato, sabedoria e abnegado amor; todavia, ela não pode se vangloriar do que fez como de algum importante feito. […] Sente que nada fez. […] Seu nome pode não ser ouvido no mundo, acha-se, porém, escrito no livro da vida do Cordeiro” (A Ciência do Bom Viver, p. 376, 377).

Valorizemos todas as mulheres que trabalharam e ainda trabalham junto a seus maridos missionários! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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