Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. Salmo 42:1

Norma Jeane Mortenson nasceu em Los Angeles, em 1o de junho de 1926. Infelizmente, ela foi abandonada pela mãe biológica, cresceu sem saber quem era o pai e mais tarde foi levada para viver com pais adotivos que tinham problemas mentais. Norma passou a maior parte da infância em orfanatos ou lares adotivos. Alguns autores creem que ela tenha sido vítima de abuso sexual no início da infância. Muito jovem, aos 16 anos, casou-se com James Dougherty que, em 1944, partiu para o combate no Oceano Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial. Esses traumas de infância e reveses da vida deixaram marcas indeléveis em sua personalidade.

O fotógrafo documentarista David Conover recebeu o crédito por ter descoberto Norma como modelo, e Bent Lyon fez os contatos para que a jovem fizesse um teste de atuação no estúdio de cinema Fox. Aos 20 anos, ela recebeu o nome de “Marilyn Monroe” – “Marilyn” em homenagem à atriz Marilyn Miller, e “Monroe” por ser o sobrenome de solteira de sua mãe biológica. Ao longo dos anos, Marilyn Monroe construiu uma carreira bem-sucedida como estrela de cinema. Entretanto, na manhã de 5 de agosto de 1962, ela foi encontrada morta em sua casa, em Los Angeles, provavelmente por causa de uma overdose de barbitúricos.

Quer seja verdadeira, quer não, a história de vida de Marilyn confirma a realidade inegável de que beleza física e sucesso público são incapazes de suprir nossas necessidades emocionais e existenciais mais profundas. Por volta de 1951, Monroe escreveu em um de seus diários: “Sozinha!!!!! Eu sou sozinha – estou sempre sozinha, não importa o que aconteça!”

No poema “Mal Secreto”, Raimundo Correia sugere: “Se se pudesse, o espírito que chora, / Ver através da máscara da face, / Quanta gente, talvez, que inveja agora / Nos cause, então piedade nos causasse!” A verdade é que muitos corações humanos sangram com feridas morais e sociais que se recusam a ser curadas.

O prefácio de O Desejado de Todas as Nações fala sobre o “inexprimível anseio” do coração humano que não se satisfaz com “prazeres, fortuna, conforto, fama [ou] poder”. Esses anseios vêm de Deus para nos conduzir a Jesus, o único capaz de trazer real sentido à vida. Se o passado ainda magoa você, seu presente é instável e o futuro é incerto, entregue sua vida a Cristo e deixe que Ele tome conta de todos os seus fardos.                  Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB 

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