Eu o chamei para amaldiçoar meus inimigos; em vez disso, você os abençoou três vezes! Números 24:10
Em Números 24 Balaque leva Balaão até o topo do monte Peor, de onde se vê o deserto, e mais uma vez Balaão falou para Balaque construir sete altares e preparar sete novilhos e sete carneiros (23:27-30).
Balaão percebe que Deus se agrada de abençoar Israel, e não recorre as suas adivinhações como antes, e pela terceira vez o Espírito Santo veio sobre Balaão, e ele abençoa a Israel. Elogia o acampamento de Israel que parecia com palmeiras, um jardim à beira do rio. Diz que não lhe faltará água. Também fala que Israel é como um boi selvagem e devora todas as nações que se opõem a ele. Compara a um leão, um símbolo de realeza, domínio e temor (v.1-9).
O rei Balaque se enfurece com Balaão e o manda embora. Este se defende repetindo o que havia dito antes, de que não poderia amaldiçoar o que Deus abençoava (v.10-13), mas, antes de sair, antecipa ao rei o que Israel fará ao seu povo no futuro (v.14).
Profetiza sobre a vinda do Messias: “Uma estrela surgirá de Jacó, um cetro se levantará de Israel… De Jacó surgirá um governante (v.17,19), e também prevê a destruição das nações vizinhas, incluindo os moabitas. Então levanta-se e volta para sua terra (v. 15-25).
Balaque queria amaldiçoar o povo de Deus, mas viu frustrado os seus planos, pois eles foram abençoados, e ficou claro que ele e sua nação seriam destruídos. Balaque queria as riquezas, e estava disposto a amaldiçoar Israel. Só não contava com Deus impedindo-o de levar avante os seus planos. Ambos, Balaque e Balaão, voltaram frustrados para casa, pois os seus planos não eram os planos de Deus. Ao final, sempre prevalecerão os planos do Senhor.