O sacerdote Eleazar e Josué, filho de Num, são os homens escolhidos para repartir a terra entre o povo. Números 34:17

Números 34 detalha a herança que caberia a Israel, entre o Mar Grande (Mediterrâneo) e o rio Jordão, limitados ao sul pelo deserto de Zim, e ao norte, pela Fenícia e a Síria. Restringe-se aos territórios a oeste do Jordão, excluindo as heranças já atribuídas às duas tribos e meia, do outro lado do rio (v.1-15).

Referem-se também aos limites indicados pelos espias (Números 13:21-29). Essas fronteiras nunca se concretizaram, tando por ficarem aquém, quando tomaram posse da Terra da Promessa, quanto por serem extrapoladas nos reinados de Davi e Salomão.

Era uma pequena faixa de aproximadamente 260 km de extensão por 80 km de largura. Seria para Israel uma “herança” (nahalah, propriedade familiar reservada aos descendentes), recebida por filiação. Com ela, deveriam estar satisfeitos, guardando os mandamentos de Deus, desfrutando de Suas ricas bênçãos, em uma relação de aliança. Deveriam também ser movidos pela esperança messiânica anunciada pelo sistema sacrifical, como um testemunho impressionante para o mundo.

O sorteio dos territórios seriam feitos pelo sacerdote Eleazar, e por Josué, na presença de um representante de cada tribo. Judá foi representada por Calebe, um dos únicos remanescentes do Êxodo a partir do Egito (v.16-29).

O projeto de Deus para Israel, era de que a nação seria como um oásis no deserto para as demais nações, um ponto de referência para os demais, que veriam em Israel uma nação cujo rei era o próprio Deus, e que ele cuidava dela como a menina de seus olhos. Mas, Israel não correspondeu as orientações de Deus. A nossa herança está reservada, as mansões celestiais estão nos aguardando para quando Cristo volta e vier nos buscar. Estamos correspondendo as expectativas de Deus?

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